O Senado foi vencedor do Prêmio Marco Maciel, edição de 2024, na categoria ESG. A sigla em inglês para ambiental, social e governança define um conjunto de critérios para avaliar o desempenho de uma empresa ou instituição em relação a sustentabilidade. A premiação ocorreu no dia 26 de setembro.
O Prêmio Marco Maciel – Diálogo, Ética e Transparência nas relações Público-Privadas tem como objetivo reconhecer e divulgar as melhores práticas realizadas por organizações e instituições, por meio dos seus profissionais, que atuaram de acordo com os princípios norteadores da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig): ética, transparência, diálogo e responsabilidade social.
A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, esteve presente na noite de agraciações e celebrou a conquista, em especial ao lembrar que o Senado concorreu pela primeira vez disputando entre empresas públicas e privadas.
— Essa premiação se reveste de uma importância incrível. Estávamos ladeados por organizações de outra magnitude, que investem grandes recursos em trabalhos sociais e de governança. O Senado vem fazendo um trabalho consistente há muitos anos e os resultados são palpáveis. Somos referência e podemos falar isso com a tranquilidade daqueles que sabem que fazem um trabalho consistente e, agora, reconhecido e premiado — celebrou.
Humberto Mendes, gestor do Núcleo de Ações de Responsabilidade Social (NCas), destacou que o prêmio é um caso amplo de boa governança, uma vez que é fruto de ação coletiva e integrada de diversos setores da Casa, alinhada à Agenda 2030 da ONU. Além disso, as iniciativas foram estruturadas de maneira coordenada pela alta administração, com diagnósticos institucionais, definição de metas, indicadores e responsáveis.
— O resultado é um modelo de governança que tem evoluído e atingido elevado grau de maturidade. Somos exemplo de como as instituições públicas podem e devem contribuir para a construção de um futuro mais sustentável, justo e igualitário, uma vez que o Senado tem implementado ações que abrangem não apenas a sustentabilidade ambiental, mas também a inclusão social e a equidade de gênero e raça — afirmou.
Destaques das ações ESG no Senado
Responsável por inscrever o Senado no prêmio, Humberto Mendes relata que o papel do NCas, para além de executar algumas ações planejadas, foi relatar as iniciativas identificadas em toda a estrutura da Casa. Para ele, o destaque de governança está em incluir a temática ESG no Programa de Formação de Gestores (PFG), capacitando líderes e promovendo uma gestão pública responsável.
Ele ainda relembra que o Senado tem fortalecido sua rede de parcerias, participando de diversas iniciativas como a Rede Legislativa de Governança e Gestão, a Rede de Acessibilidade, a Rede de Equidade e a Rede Nacional de Sustentabilidade no Legislativo.
— Além disso, parcerias com ONGs voltadas à inclusão digital e apoio a catadores de resíduos sólidos exemplificam a atuação do Senado em áreas chave da sociedade — garante Humberto.
Na área ambiental, Humberto destaca a criação da Sala Verde do Viveiro, que integra educação ambiental e sustentabilidade, e o Programa de Coleta Seletiva Monitorada, que, segundo ele, gerou uma economia significativa ao reduzir o uso de papel e promover a compostagem.
— A instalação de uma usina fotovoltaica, que economizou R$ 200 mil anuais na conta de energia elétrica, também é um marco importante, junto com iniciativas como a Feira Orgânica, Feira de Trocas e o programa EcoSenado, que visam promover uma cultura de sustentabilidade entre os servidores e a comunidade — afirmou.
No âmbito social, o Senado tem investido em infraestrutura acessível, como o Caminho Feliz, que facilita o deslocamento de pessoas com mobilidade reduzida, e na disponibilização de materiais acessíveis, como textos em braile e plataformas de leitura em áudio. No campo da equidade, Humberto acredita que o Senado se destaca pela implementação de programas de apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade, que sofreram violência doméstica, além de fomentar a participação de afrodescendentes e mulheres em cargos de liderança.
O impacto social também se reflete em iniciativas de inclusão de pessoas com deficiência (PCDs) no mercado de trabalho e na educação, por meio de programas como o Jovem Senador e o Jovem Aprendiz, que abrem portas para novos talentos em diversas áreas. Isso tudo sem equecer da Liga do Bem, grupo de voluntariado do Senado, que promove ações de solidariedade e apoio a comunidades em situação de vulnerabilidade.
Da Comunicação Interna
Saiba mais: