Quem fez o alerta foi um importante dirigente empresarial francês, conhecedor profundo dos efeitos práticos da medida em seu país. A França, há mais de duas décadas, adotou a jornada semanal de 35 horas com a promessa de gerar mais empregos, melhorar a qualidade de vida e dinamizar a economia. O resultado, no entanto, foi bem diferente do imaginado.
Segundo ele, “na França, foi um desastre”. A medida, embora popular à época, acabou comprometendo a competitividade das empresas, elevando custos, diminuindo a flexibilidade produtiva e, em muitos casos, prejudicando justamente os trabalhadores que se pretendia beneficiar. O país passou anos tentando mitigar os efeitos negativos, recorrendo a exceções, flexibilizações e ajustes.