O governo de Portugal aprovou quatro áreas no Oceano Atlântico onde parques eólicos offshore podem ser instalados, dando mais um passo para o lançamento do primeiro leilão de licenciamento de capacidade offshore, que está previsto para este ano.

Duas das áreas ficam na costa de Viana do Castelo, no norte de Portugal, uma perto do porto de Leixões, também no norte, e outra na Figueira da Foz, na região central.

Estas áreas “têm as melhores condições naturais para a instalação de parques para produção de energia a partir do oceano”, afirmou o governo em comunicado na noite de quinta-feira.

“(Eles) vão permitir atingir a meta do governo de instalar uma capacidade de 2 GW até 2030… contribuindo para a independência energética nacional”, afirmou.

O governo quer lançar o primeiro leilão de licenças para construir parques eólicos offshore este ano, mas ainda não decidiu o momento exato, a capacidade total oferecida e outras condições.

Portugal já tem um pequeno projecto eólico flutuante de 25 MW no largo de Viana do Castelo, que é propriedade da Ocean Winds, uma joint venture entre a principal empresa de serviços públicos de Portugal, a EDP EDP e a empresa francesa Engie ENGI .

Várias outras empresas de serviços públicos tiveram interesse potencial no leilão, incluindo a alemã BayWa PORW o consórcio irlandês-espanhol IberBlue Wind, o gestor de fundos Copenhagen Infrastructure Partners e uma joint venture entre a portuguesa Galp GALP ea TotalEnergies da França TTE .

Os parques eólicos flutuantes serão instalados em águas profundas, onde os ventos são mais fortes e contínuos, permitindo a geração de mais energia do que aqueles fixados no fundo do mar perto da costa ou daqueles em terra.

Texto original em inglês:

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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