A Ucrânia reagiu ao múltiplo ataque de drones que destruíram residências e deia cidades às escuras por falta de energia, depois de um ataque da Rússia. Um dos maiores terminais de petróleo da Rússia interrompeu suas atividades, hoje (29), devido a um ataque com drones navais ucranianos. Os ataques se intensificaram antes de novos diálogos entre americanos e ucranianos para pôr fim à guerra na Ucrânia. Neste sábado, parte da Ucrânia acordou sob uma chuva de drones e mísseis russos, que mataram três pessoas e causaram danos em vários edifícios de Kiev, segundo as autoridades.
Um novo encontro nos Estados Unidos foi ofuscado pela destituição do braço direito do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, que deveria liderar a delegação. As
explosões noturnas mantiveram muitos moradores acordados durante a noite e deixaram meio milhão de residências sem eletricidade na capital, informou o Ministério da Energia.
A Ucrânia denunciou as explosões como uma tentativa de aterrorizar a população civil. De imediato o serviço militar ucraniano especializado em drones navais atacaram um importante terminal petrolífero no porto russo de Novorossiysk, no sul do país e às margens do Mar Negro. O Consórcio do Oleoduto do Cáspio, proprietário do terminal que inclui grupos americanos como Chevron e ExxonMobil, denunciou a ação como um ataque terrorista. Um dos pontos de atracação do terminal ficou inoperante e a empresa anunciou que as atividades serão retomadas assim que as ameaças de drones forem eliminadas. O oleoduto do CPC, que começa no Cazaquistão, é uma importante via de transporte para o petróleo cazaque e um dos maiores do mundo em termos de volume, pois gerencia cerca de 1% do fornecimento global. Dois navios foram atingidos por explosões ontem (28) um deles foi atacado novamente neste sábado.