A Universidade Federal da Bahia (UFBA) interditou os bebedouros da Escola Politécnica, no bairro da Federação, em Salvador, após testes detectarem a presença de coliformes totais e Escherichia coli, indicando contaminação da água. A medida preventiva foi recomendada pela Superintendência de Meio Ambiente e Infraestrutura (SEMAI) da instituição.
De acordo com informações do g1, a suspeita surgiu a partir de uma denúncia da vice-coordenadora do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, Gemima Arcanjo, com base em análises microbiológicas feitas durante aulas práticas no segundo semestre de 2024. As amostras, colhidas nos 4º e 7º andares, apresentaram resultados positivos para E. coli, o que pode indicar contaminação fecal.
Em nota, a universidade informou que contratou uma empresa especializada para realizar novos testes e iniciou a limpeza dos reservatórios. Segundo a UFBA, a fiscalização da qualidade da água é feita regularmente, e irregularidades são tratadas com medidas corretivas imediatas.
O Diretório Acadêmico de Engenharia Sanitária e Ambiental (DAESA) criticou a condução do caso e afirmou que Gemima Arcanjo foi impedida de relatar a gravidade da situação durante reunião extraordinária. Para o DAESA, o episódio representa um ataque à ciência e à transparência institucional.
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