Quase uma década depois do rompimento da barragem de Mariana, o governo federal começou a liberar recursos do chamado Novo Acordo do Rio Doce para reforçar o atendimento de saúde nos municípios atingidos. O anúncio de R$ 1,6 bilhão foi feito nesta sexta-feira (26), em Brasília, pelo presidente Lula (PT) e pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

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A promessa é ampliar a rede do SUS em dezenas de cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo, com novas unidades básicas, UPAs, policlínicas e centros especializados para quem foi exposto à contaminação da água e do solo.

O valor investido pelo Ministério da Saúde será de R$ 1,6 bilhão. Mais da metade, R$ 826 milhões, será transferida diretamente às prefeituras de 48 cidades dos dois estados para a construção de 104 novos serviços do SUS. Também estão previstos hospitais regionais e estruturas para monitorar permanentemente a qualidade da água do Rio Doce.

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O desastre de Mariana aconteceu em 2015 e, desde então, comunidades inteiras convivem com os efeitos da maior crime ambiental do país sem acesso pleno a serviços de saúde adequados. A expectativa, agora, é que as obras e os investimentos não fiquem apenas no papel.

Para acompanhar a execução das medidas e garantir transparência, foi criado um conselho de participação social, formado por representantes do governo e da sociedade civil. O conselho será formado por 18 representantes do governo e 18 da sociedade civil. As reuniões ocorrerão nos territórios afetados.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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