No caso de ferimentos com risco de contaminação, é fundamental procurar atendimento médico imediato, especialmente se a última dose da vacina tiver sido aplicada há mais de cinco anos.
Além da imunização, a orientação é higienizar corretamente qualquer tipo de ferida e evitar o uso de métodos caseiros para tratar cortes ou perfurações.
“Mesmo um pequeno machucado pode ser porta de entrada para a bactéria do tétano”, alerta o diretor.
Números em SC
Embora os casos da doença sejam raros em Santa Catarina, a letalidade do tétano continua sendo motivo de preocupação. Segundo a Dive, no primeiro semestre de 2025, Santa Catarina registrou cinco casos e três óbitos, enquanto que em todo o ano de 2024 ocorreram nove casos e três óbitos.
Na série histórica de 2007 até o ano passado, foram 216 casos confirmados. Em relação à faixa etária, o maior número é entre pessoas de 50 a 64 anos de idade. Além disso, a prevalência é do sexo masculino 78,2%, enquanto apenas 21,8% do sexo feminino. Evoluíram para óbito 78 casos, representando uma taxa de letalidade de 36,11%.
Os grupos mais vulneráveis incluem aposentados (29,5%), trabalhadores rurais (11%) e trabalhadores da construção civil, como pedreiros e serventes (8,5%), principalmente devido à maior exposição a ambientes contaminados e riscos de acidentes com objetos perfurantes.