Rami Malek conhecido pelo seriado Mr Robot, Comunidade Hacker, faz o papel principal

Divulgação: 20th Century Studios

O personagem central de Operação Vingança não usa revólveres ou fuzis, ele prefere a matemática como sua maior arma

Operação Vingança: revólveres, fuzis, matemática e explosões.O justiceiro de Operação Vingança acrescenta uma nova arma na caçada aos bandidos, além dos tradicionais fuzis e revólveres que costumamos ver nos filmes de ação. A pistola automática ainda aparece na tela, mas a arma favorita dele é a matemática e muitos explosivos.

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Os atores Rami Malek, Laurence Fishburne, Rachel Brosnahan e Caitríona Balfe conversaram, via Zoom, desde Los Angeles, com um grupo de jornalistas localizados em diferentes países. O Observatório dos Famosos estava presente. A produção não permitiu o uso do vídeo e do som da coletiva de imprensa.

O submundo de Londres, Paris, Istambul

O ator Rami Malek ganhou o Oscar pela interpretação do líder da banda Queen, Fred Mercury, no filme Bohemian Rhapsody.

É a primeira vez que o intérprete trabalha como produtor. Ao escolher os locais das filmagens, ele preferiu evitar os conhecidos cartões postais que costumamos ver em filmes de espionagem. A opção dele foram lugares que retratam mais a marginalidade daquelas cidades, que raramente aparecem nos filmes e que os turistas não costumam freqüentar. 

ASSISTA o trailer legendado de Operação Vingança

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RAMI: Havia vários lugares onde poderíamos ter filmado, predominantemente, o núcleo do filme. Mas eu decidi que, se conseguíssemos fazer de Londres nosso centro, isso seria um feito extraordinário. Algumas das melhores equipes que você poderia pedir. A história cinematográfica de Londres remonta a —

LAURENCE: Sim. Sim.

RAMI: Quero dizer, quais são os seus favoritos?

LAURENCE: Remonta aos anos trinta.

RAMI: Os anos trinta. Sim.

LAURENCE: Quero dizer, isso remete aos primeiros dias de Hitchcock (Alfred Hitchcock, mestre de filmes de suspense como Disque M Para Matar e Janela Indiscreta, entre outros).

RAMI: Certo. Sim.

LAURENCE: Sabe, filmagens em Londres.

RAMI: Sim.

LAURENCE: Mas sim, quero dizer, como um centro, as equipes são algumas das melhores do mundo.

RAMI: Sim.

LAURENCE: Sempre foram. Obviamente, Paris é outra grande cidade cinematográfica. Eu amei o uso de [risos] você sabe, Virginia. [Risos] Tipo, Langley, Virginia, quem faz isso? Ninguém faz isso.

RAMI: Ninguém faz isso.

LAURENCE: Sabe? Então, sim. Quero dizer, uma das coisas que torna este filme muito empolgante é que ele se passa em todo o mundo e te leva a lugares que você nunca visitou antes.

RAMI: E quero dizer, também, com James Hawes, nosso diretor, que você conhece de Slow Horses, que eu acho que todos nós ficamos tão impressionados.

LAURENCE: Mm-hmm.

RAMI: Não eram aquelas fotos típicas e icônicas de cartão-postal da Catedral de São Paulo.

LAURENCE: Certo. [risos]

RAMI: Quero dizer, você vê a St. Pancreas em Londres, mas não está vendo a Torre Eiffel. Você vê um pouco mais de dureza de cada cidade que visitamos, de Marselha, Istambul. Em cada cidade que visitamos, tentamos capturar elementos que você normalmente não fotografa.

LAURENCE: Certo.

PRODUTOR X ATOR

Rami Malek conta que trabalhar ao mesmo tempo como produtor e ator no filme teve um impacto na atuação dele.

RAMI: Eu acho que isso teve um impacto na minha performance como ator de várias maneiras. Mas eu simplesmente adoro ver as coisas do começo ao fim, passando por cada elemento. Espero que não seja um aspecto perfeccionista, mas percebi, estávamos falando sobre isso, em “Bohemian” e “Bond”, lembrando momentos em certas câmeras, certas lentes em outros atores com quem eu conversava com os diretores, ou na pós-produção, querendo ter certeza de que conseguimos o melhor do melhor.

LAURENCE: Mm-hmm.

RAMI: E eu acho que ouço muitos atores que entram na sala de edição, e pensei, como eu poderia fazer isso sem ter que fazer de uma maneira meio sorrateira nessa situação?

LAURENCE: Certo. Sem ser um intruso.

RAMI: Bem, exatamente.

LAURENCE: Sim.

RAMI: Sim.

LAURENCE: Exatamente. Sim.

RAMI: Sim. E a maneira de fazer isso foi começar pela iteração. E foi bom ver isso se desenvolver, trabalhar no roteiro com Dan Wilson e, claro, com o grande Hutch Parker e James Hawes, sentar dia após dia e tentar fazer com que isso parecesse o mais autêntico e único possível do começo ao fim.

RAMI: E não há nada como entrar em uma mixagem de som no final do filme e ver como você pode elevar isso para a tela grande também.

Hacker

Na produção atual, o astro Rami Malek tem a oportunidade de voltar a um tipo de personagem que colocou a carreira dele no mapa. Foi na série Mr. Robot, Sociedade Hacker, no ar de 2015 a 2019. Rami vivia um jovem engenheiro de segurança cibernética em Nova Iorque.Ele é recrutado por um indivíduo misterioso conhecido como Mr. Robot. O objetivo do grupo é cancelar todas as dívidas dos consumidores,numa revolta contra a ganância do mundo das grandes corporações.

O ator comentou a volta ao mundo cibernético, agora numa escala maior no cinema.

RAMI: Eu me lembro que houve um momento de despedida daquele personagem, Elliot Alderson, que foi bastante triste, pois sei que todos nós já tivemos esses momentos —

LAURENCE: Sim.

RAMI: — em que você meio que tem que se afastar. Ou eles vivem com você até certo ponto, e você os carrega com você. Eu não sei como todos nós lidamos com isso. Mas eu estava um pouco relutante em deixá-lo ir. E não vou dizer que é uma iteração, mas há semelhanças, é claro. Eu me atraio por aqueles personagens que estão nessas, você sabe, interseções frágeis de se sentir quebrado, talvez brilhante ao mesmo tempo.

LAURENCE: Mm-hmm. Mm-hmm.

RAMI: E passando por algum tipo de luto e perseverando. Tantos elementos nele eram ricos e complexos, me lembraram o Elliot, mas de uma maneira diferente.

RAMI: Tantos elementos nele eram ricos e complexos. Me lembraram o Elliot, mas de uma maneira diferente. Ele tem essa esposa magnética e incrível que permitiu essa linda história de amor. E o que a Rachel faz de forma tão fluida, fácil e brilhante, apenas por conta de sua presença na tela e, como intérprete, eleva isso a um nível que, sim, é quase sobrenatural às vezes. Então eu pensei que ela seria a parceira perfeita.

RAMI: E isso leva a um lugar onde, você sabe, o Elliot provavelmente não seria capaz disso, e o Charlie é capaz. E ela vê algo nele que é igualmente magnético de certa forma, que parecia muito real. E se você pudesse pegar tudo isso e permitir que, apenas a combinação de tudo, galvanizasse e colocasse em um thriller de ação.

RAMI: Eu pensei, que maneira de transcender o gênero e torná-lo autêntico.

Vingança x Limites humanos

O ator Laurence Fishburne lembra que o filme não é apenas uma estória sobre vingança. A trama mostra também como os seres humanos são capazes de superar os seus limites e seguir em frente, mesmo quando enfrentam grandes obstáculos a sua frente e as chances de sucesso são poucas.

LAURENCE: Uma pessoa comum seria colocada em um conjunto extraordinário de circunstâncias, certo? Essa é uma das coisas que todos nós, como atores, estamos buscando. É uma das coisas que achamos realmente atraente, contar as histórias de pessoas aparentemente comuns que precisam se elevar a circunstâncias extraordinárias, como todos os seres humanos têm que fazer na vida, e, você sabe, isso acontece.

LAURENCE: São todas as grandes coisas que temos a oportunidade de fazer como atores repetidamente, então sim.

LAURENCE: Sim. Cada um desses personagens tem uma trajetória. Cada um desses personagens realmente precisa mudar. Sim, e crescer.

CAITRIONA: Sim, quero dizer, acho que uma das coisas bonitas sobre o filme é que ele levanta essa questão sobre, você sabe, vingança e justiça e qual é a diferença? E a vingança é a coisa que vai te trazer consolo? Quero dizer, acho que quando você está com dor e quer que alguém responda pelo terrível ato que cometeu, às vezes você pode seguir cegamente em busca de vingança.

CAITRIONA: E eu acho que é uma pergunta tão interessante que eles fazem neste filme, se esse é o caminho certo, ou se a justiça é a coisa que, no final das contas, vai te dar algum consolo? E eu acho que a jornada de Heller nessa descoberta é realmente interessante.

RACHEL: É realmente inspirador ver alguém que é tão inesperado em um papel como este, não apenas enfrentar o desafio ou ser levado ao limite, mas também fazê-lo de uma maneira que utilize seu conjunto de habilidades único.

CAITRIONA: Mm-hmm.

RACHEL: Sabe, Heller se mantém fiel a quem ele é ao longo de todo o filme, mesmo quando isso é questionado. E assim, o jeito dele não é o mesmo que o jeito de Laurence, sabe? E há uma espécie de confiança em si mesmo. E eu acho que para o público, é bastante inspirador ver alguém fazer isso em um filme como este.

Qual é a trama do filme?

Charles Heller, interpretado pelo ator Rami Malek, é um criptógrafo da CIA. A especialidade dele é codificar e decoficar informações, ou seja, ele transforma dados em códigos que só podem ser lidos por quem tem autorização. Quando a esposa dele é assassinada por um grupo terrorista em Londres, ele descobre que seus chefes não vão fazer nenhum esforço para capturar os responsáveis para proteger outros interesses.

Ao descobrir que o chefe e o supervisor estão escondendo uma operação military ilegal, ele usa a informação para receber treinamento para ir a campo atrás dos bandidos. Sózinho e agora perseguido por agentes corruptos da central de espionagem americana, Charles embarca em uma missão para caçar os assassinos de sua esposa.

Quem está no elenco?

Rami Malek (Bohemian Rhapsody, Mr.Robot) faz o papel principal.Ele também é um dos produtores. O elenco tem também Laurence Fishburne (Matrix), Rachel Brosnahan (Maravilhosa Sra Maisel), Caitriona Balfe (Belfast), Jon Bernthal (O Contador 1 e 2), entre outros.

O diretor inglês James Hawe é conhecido pelo seriado de espionage Slow Horses. Outros trabalhos dele incluem o seriado Black Mirror (Espelho Preto), Penny Dreadful e Doctor Who, entre outros.

Mais detalhes sobre o filme Operação Vingança:

https://disney.fandom.com/pt-br/wiki/Operação_Vingança

Jânio C.V.Nazareth, Los Angeles



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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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