O vírus H5N1, responsável pela grive aviária, teve a primeira contaminação grave em um humano nos EUA registrada nesta quarta-feira (18). As informações são do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês).

O paciente contaminado é morador do estado da Louisiana e está hospitalizado em estado grave. Além disso, o vírus H5N1 foi registrado em outros países e pode provocar a morte dos portadores da gripe aviária.
O CDC aponta que o caso registrado nos EUA é do genótipo D1.1. Essa variante é a mesma encontrada em aves domésticas e selvagens.
Contudo, o CNC reforça que o genótipo considerado mais perigoso aos humanos é o B3.13. Vacas leiteiras, aves e humanos ao redor do mundo registraram essa tipificação.
O CDC registrou 61 contaminações leves do H5N1 em pacientes nos EUA, desde abril deste ano.
Além disso, o estado da Califórnia declarou situação de emergência para a doença devido ao crescente número de contaminações de vacas leiteiras. Estimativas do CDC apontam que mais de 650 planteis registraram o vírus H5N1.
O que é o vírus H5N1 que provoca a gripe aviária?
O Ministério da Saúde aponta que o vírus H5N1 é o mais frequente registrado em aves domésticas, aves e mamíferos silvestres.
Por isso, o Ministério ainda alerta que a exposição prolongada do H5N1 em aves aumenta a chance de contaminação em humanos.
Dessa forma, o trabalho de vigilância sanitária em aves domésticas e selvagens é a principal forma de mitigar esses riscos.
A OMS registrou 874 infecções humanas e 458 óbitos pela gripe aviária em todo o mundo, entre os anos de 2003 e 2023.
Ainda assim, o Ministério pontua que o período de incubação do H5N1 varia de um a dez dias e que os agentes de saúde devem considerar essa faixa de tempo para análise e manejo sanitário.
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