A Europa continuará a necessitar de um certo nível de fornecimento de gás russo para que as suas indústrias continuem a ser competitivas, afirmou na quarta-feira o director executivo da TotalEnergies TTE, apontando para os gasodutos Nord Stream, já extintos e parcialmente danificados.
O debate em torno do Nord Stream, os gasodutos que transportavam o gás russo para a Alemanha até 2022, intensificou-se nas últimas semanas, alimentado pela esperança de tréguas entre Moscovo e a Ucrânia. Este facto levou alguns decisores políticos a ponderar se o combustível poderia eventualmente voltar a ser fornecido.
Durante décadas, a Rússia abasteceu a Alemanha com gás, antes de reduzir e depois interromper o fornecimento através do Nord Stream em 2022.
Três das quatro linhas do Nord Stream 1 e 2 foram danificadas por explosões subsequentes, enquanto uma linha permanece intacta, mas nunca foi usada.
“Não me surpreenderia se duas das quatro (voltassem) a funcionar, mas não quatro das quatro”, disse Patrick Pouyanne num evento do sector em Berlim. “Não há forma de ser competitivo face ao gás russo com o GNL vindo de onde quer que seja”
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