Como a radiação solar viaja na velocidade da luz, ela golpeou o planeta em cerca de oito minutos. O resultado foi a ionização da alta atmosfera, provocando apagões nas comunicações de rádio de ondas curtas, especialmente na América do Norte, que estava voltada para o Sol no momento da explosão.

 

Caso essa CME atinja mesmo o planeta, os meteorologistas espaciais preveem uma tempestade geomagnética de intensidade leve, classificada como G1 (a mais fraca em uma escala que vai até G5). O impacto pode gerar auroras boreais mais ao sul do que o normal, chegando a ser visíveis até o norte de Michigan e do Maine, nos EUA.

 

Uma grande mancha solar voltada para a Terra se tornou, nos últimos dias, uma fonte intensa de explosões. Em menos de 24 horas, ela disparou várias erupções solares, incluindo eventos de classe M (moderados) e outros menores, da classe C. A mais forte delas aconteceu no domingo (15), às 15h25 (pelo horário de Brasília), que alcançou o nível M8.46, quase entrando na classe X, categoria mais poderosa.

 

Veja também 

 

Meta é condenada em 2ª instância a pagar indenização por vazamento de dados em Facebook, Instagram e WhatsApp

 

Prefeitura de Manaus vai investir em Transformação Digital para modernizar serviços públicos

Além da radiação, que atingiu rapidamente a Terra, essa erupção na mancha solar AR4114 provocou uma ejeção de massa coronal (CME), que é uma imensa nuvem de plasma e campo magnético expelida pelo Sol. Segundo a plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, parte dessa CME está a caminho da Terra. As previsões indicam que um dos flancos da nuvem pode atingir o planeta na quarta-feira (18).

 

Foto: Reprodução

 

Quando uma CME é lançada, ela se espalha pelo espaço em forma de bolha. O núcleo, que é o centro da nuvem, carrega a maior intensidade e representa o maior risco. Já os flancos, que são as laterais dessa estrutura, costumam ser mais fracos, mas ainda podem causar efeitos na Terra.

 

Erupções solares ocorrem quando a energia magnética acumulada na atmosfera do Sol é liberada de forma explosiva. Elas são classificadas por letras, de acordo com a intensidade: X é a mais forte, M é 10 vezes mais fraca que X, seguida por C, B e A, cada uma progressivamente menor.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

Dentro de cada categoria, um número indica a potência da erupção. No caso da explosão de domingo, o índice M8.46 mostra que o evento ficou muito próximo de ser uma erupção classe X.

 

Fonte: Olhar Digital 



Source link

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *