Mariana Sgarioni Luis Felipe Bismarchi, superintendente nacional de Negócios de Impacto e Sustentabilidade da Caixa <span data-v-524617ed>Imagem: Divulgação/CAIXA</span>

Ecoa: Qual a diferença da Caixa para os outros bancos públicos e privados?
Luis Felipe Bismarchi:
A Caixa é o principal implementador de políticas públicas do governo federal, o maior banco público do país. Existem empresas estatais de economia mista, que são aquelas que têm ações na Bolsa, e tem empresas públicas. O Banco do Brasil é um baco misto. A Caixa é o maior banco estatal do país que tem relacionamento direto com as pessoas – o BNDES também é público, porém só se relaciona com outros bancos. A Caixa foi criada por dom Pedro 2º, em 1861, para receber as poupanças das populações mais pobres do Brasil, inclusive os escravizados. Eles guardavam suas economias na Caixa para depois comprarem suas alforrias. Era também o único meio que as mulheres, que não tinham direito a nada, conseguiam acesso ao crédito por meio de penhores.

Como isso acontece nos dias de hoje?
No ano passado, construímos a Agenda Caixa de Sustentabilidade e Cidadania. Nosso objetivo é, dentro dessas transformações tão estruturantes que a economia de baixo carbono demanda, viabilizar as mudanças de cadeias produtivas para colocá-las a serviço da geração de oportunidade e dignidade a todas as pessoas do Brasil.

Dentro do mundo corporativo, estes projetos são muito próximos ao S, do ESG.
Nossa pauta, ainda que ela dialogue obviamente com o ESG, é a sustentabilidade. Tanto que no ESG não é corriqueiro você ficar falando de quilombola, indígena, de finança decolonial. Então, sempre que tenho a oportunidade, mostro esta diferença e digo que a sustentabilidade, na verdade, é mais robusta. É algo poderoso a serviço da transformação e da economia com um todo.

Em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, Big Tech inclui cidade em projeto piloto que visa melhorar a qualidade do ar Imagem: Unsplash

Google instala sensores de IA para medir qualidade do ar no Rio

São Paulo leva a fama, mas o Rio de Janeiro não fica muito atrás quando o assunto é qualidade do ar. A poluição – que é invisível nos cartões postais – vem castigando cada vez mais os pulmões dos cariocas. Tanto é que o Rio foi escolhido como a primeira cidade brasileira a fazer parte do projeto-piloto do programa AirView+, do Google, que deverá instalar 20 sensores de Inteligência Artificial para coletar informações em tempo real sobre os níveis de poluição locais.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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