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Desperdício de alimentos no Brasil e o desafio do fim de ano
O Brasil ocupa o 10º lugar no ranking mundial de desperdício de alimentos, segundo dados da ONU de 2024, com cerca de 46 milhões de toneladas de comida descartadas anualmente, equivalentes a 30% da produção nacional, de acordo com o IBGE.
Com o aumento da produção e do consumo típico do período de festas, a atenção ao armazenamento, transporte e conservação de alimentos torna-se fundamental para reduzir perdas e garantir que os produtos cheguem ao consumidor com qualidade.
Tecnologia e boas práticas são chave para preservar alimentos
Para Giordania Tavares, CEO da Rayflex, especializada em portas rápidas industriais, pequenas variações de temperatura, umidade e higiene podem gerar grandes prejuízos.
“A automação e a vedação eficiente são essenciais para manter a integridade dos produtos e reduzir perdas durante o pico de produção”, afirma a executiva.
Cinco cuidados essenciais para alimentos sazonais
- Controle rigoroso de temperatura: Manter temperaturas estáveis em câmaras frias e áreas de armazenamento é crucial. Oscilações podem comprometer sabor, textura e validade dos alimentos.
- Fluxo inteligente entre setores: Evitar contato direto entre áreas com diferentes temperaturas reduz trocas térmicas e contaminação cruzada. Portas rápidas automáticas são uma solução eficiente.
- Higienização constante e eficiente:Ambientes planejados e de fácil limpeza permitem higienização rápida, prevenindo contaminações durante o processamento.
- Transporte com controle térmico: Veículos refrigerados devem manter a mesma temperatura do armazenamento, com monitoramento contínuo para evitar deterioração no trajeto.
- Manutenção preventiva dos equipamentos: Portas automáticas, câmaras frias e sistemas de refrigeração precisam de verificação antes do pico de produção para prevenir falhas e perdas.
Garantia de qualidade e responsabilidade na cadeia produtiva
Segundo Giordania, o desafio do setor vai além de atender à demanda: é assegurar qualidade, segurança e confiança do consumidor.
“O fim de ano é um momento decisivo para o setor de alimentos, que precisa conciliar agilidade e controle. Investir em soluções que garantam isolamento térmico e eficiência operacional é um compromisso com a segurança alimentar, sustentabilidade e confiança do consumidor”, conclui.
