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Pesquisadores da UEPB desenvolveram um método rápido para identificar contaminação por metanol em bebidas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou ontem que analisa a tecnologia como uma possibilidade de desenvolvimento e expansão em todo o país. Os primeiros testes resultaram em um equipamento que emite luz infravermelha diretamente na garrafa, mesmo que esteja lacrada. A luz provoca uma agitação nas moléculas, e um programa de computador coleta e interpreta os dados, identificando qualquer substância que não faça parte da composição original da bebida. O sistema é capaz de detectar até mesmo a presença de água, usada por alguns produtores para aumentar o rendimento do produto.

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Expectativa: dispositivo em formato de canudo

A pesquisa sobre métodos de identificação de adulteração em bebidas começou em 2020, na Universidade Estadual da Paraíba. O estado é um dos maiores produtores de cachaça do país. Com o aumento recente dos casos de intoxicação por metanol, os pesquisadores intensificaram os trabalhos para concluir os experimentos quanto antes. O próximo passo é produzir o método em larga escala e testar um novo dispositivo em formato de canudo, capaz de detectar a presença de metanol em poucos minutos. A expectativa é que os primeiros protótipos fiquem prontos até o final deste mês. No último sábado, representantes da UEPB se reuniram com o ministro Padilha, que demonstrou interesse em investir na tecnologia e apoiar a ampliação do projeto.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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