Múltiplas explosões atingiram Kiev, capital da Ucrânia, na manhã desta quinta-feira (31) durante um ataque em massa da Rússia contra a cidade.
Um vídeo da agência de notícias Reuters mostrou várias explosões em diferentes locais da cidade em um intervalo de 23 segundos.
A Força Aérea Ucraniana relatou múltiplas ocorrências de atividade aérea russa durante a noite de quarta-feira (30 de julho) até a madrugada desta quinta-feira, segundo atualizações do canal oficial no Telegram.
Isso incluiu drones e projéteis vistos se movendo em direção a Kiev durante a noite.
A ofensiva russa deixou pelo menos oito pessoas mortas, incluindo um menino de seis anos e a mãe dele, e feriu outras 88, informaram autoridades ucranianas.
As forças russas intensificaram nas últimas semanas as ofensivas com drones contra cidades distantes da linha de frente da guerra.
Já as forças armadas ucranianas têm atacado instalações militares e de energia na Rússia em resposta às investidas russas coordenadas que destruíram cidades e devastaram sua infraestrutura energética.
Os dois lados negam ter atacado civis na guerra iniciada pela Rússia com a invasão em larga escala em 2022.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones.
Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares.
Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.