O vice-diretor da AGEPOLJUS no Rio Grande do Sul, Paulo Cesar Balbinot, representou a Associação no evento promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região — o “Encontro Desastre Climático RS/2024: Acervo e Memória do Poder Judiciário” — realizado no Plenário Milton Varela Dutra, em Porto Alegre.
Organizado em conjunto com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS), o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) e o Tribunal de Justiça Militar do Rio Grande do Sul (TJM-RS), com apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da UNESCO e do Arquivo Nacional, o encontro tem como foco a preservação de documentos e acervos do sistema judiciário atingidos pelas enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul em 2024.
Durante o encontro, foram debatidas as ações de resgate e recuperação de acervos judiciais, bem como a gestão documental e a memória institucional em cenários de mudanças climáticas. O presidente do TRT-4, desembargador Ricardo Hofmeister Martins Costa, destacou que “este encontro busca a união dos poderes para preservar a história da sociedade brasileira. As lições que estamos aprendendo aqui devem servir de base para enfrentar futuros desafios climáticos”.
O desembargador Alberto Delgado Neto, presidente do TJRS, lembrou que “podemos aproveitar crises e tragédias para avançar e crescer”, enfatizando que a união entre instituições beneficia a sociedade.
Outros participantes como o juiz federal José Antônio Savaris (Paraná), o desembargador militar Rodrigo Morh Picon (TJM-RS), o desembargador Mário Crespo Brum (TRE-RS) e o desembargador Luís Alberto D’Azevedo Aurvalle (TRF4) ressaltaram a importância de práticas integradas e do registro documental para futuras catástrofes.
No evento também foi lançado o e-book “Desastre Climático RS/2024: Acervo e Memória do Poder Judiciário”, organizado pela UNESCO, que reúne relatos dos cinco tribunais estaduais mencionados. Um painel intitulado “Resgate e Recuperação de Arquivos dos Tribunais do Rio Grande do Sul” permitiu que especialistas detalhassem as ações de preservação e gestão documental após a tragédia.
A AGEPOLJUS esteve efetivamente integrada à resposta à calamidade que atingiu o Rio Grande do Sul em 2024: Agentes da Polícia Judicial de diversos estados foram deslocados para o sul do país para apoio às famílias desabrigadas e para atuação em unidades do PJU atingidas.
Cerca de 30 Policiais Judiciais de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro estiveram em Porto Alegre para apoiar a segurança em abrigos e na estrutura judiciária local. Essa ação humanitária reafirmou o papel da Polícia Judicial não apenas com a segurança do patrimônio institucional do Judiciário, mas também com a solidariedade, com a justiça e com a proteção institucional.
Relembre AQUI a atuação da AGEPOLJUS e da Polícia Judicial no desastre
Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo
