A triatleta suíça Imogen Simmonds, de 32 anos, foi inocentada de doping após uma decisão judicial na semana passada determinar que o seu teste positivo, no início deste ano, foi devido a “contaminação sexual”.
A esportista havia testado positivo para a substância proibida ligandrol e foi inicialmente suspensa pela Agência Internacional de Testes (ITA).
Conforme descrito pela ITA, o ligandrol é “um modulador seletivo do receptor de andrógeno que promove o crescimento muscular e melhora o desempenho físico” e é proibido dentro e fora das competições.
Simmonds sempre negou veementemente qualquer irregularidade e alegou que a droga foi transferida para seu corpo após uma relação sexual com o seu parceiro de longa data, que estava tomando ligandrol.
“Por meio de um relacionamento íntimo, a substância deve ter entrado em meu corpo por meio de fluidos biológicos, como saliva ou sêmen”, disse ela, acrescentando desconhecer que o parceiro fazia uso da substância.
Ela disse que, ao saber do resultado positivo, enviou uma amostra de cabelo, a conselho de sua equipe jurídica, que deu negativo.
“Como resultado, considerando a cronologia dos eventos: especificamente, que eu tive um teste de controle de doping negativo seis dias antes e 22 dias depois, e que meu parceiro e eu tivemos relações íntimas tanto no dia do meu teste de controle de doping quanto no dia anterior, em 8 de dezembro de 2024”, explicou a suíça à época. “Minha equipe jurídica e eu concluímos que esta substância entrou no meu organismo por meio da transferência de fluidos corporais”, acrescentou ela, costumeira participante do Ironman.
Simmonds foi inocentada de qualquer irregularidade e não será suspensa. Ao saber da notícia, ela postou em redes sociais: “É com indescritível alívio que anuncio que a ITA decidiu por um veredito de ‘sem culpa ou negligência'”.