Treze detentos morreram em uma prisão em Machala, no Equador, no domingo (7), após a detonação de um artefato explosivo nos arredores do em um centro de detenção na província de El Oro, segundo o Serviço Nacional de Atendimento Integral a Adultos Privados de Liberdade (SNAI).
“A polícia chegou ao local naquele momento e, simultaneamente, realizou uma intervenção e uma vistoria imediatas no centro”, respondeu a SNAI aos jornalistas.
A instituição acrescentou que autoridades estão realizando autópsias e procedimentos para determinar as causas da morte de cada um dos detentos.
As mortes dos detentos somam-se às de outros 31, ocorridas no início de novembro na mesma prisão.
Segundo o SNAI, os detentos morreram por asfixia, sem fornecer mais detalhes sobre as circunstâncias das mortes.
O sistema prisional do Equador enfrenta uma superlotação de 35%. Pelo menos 670 presos foram assassinados em suas prisões violentas, afirma a Comissão Interamericana de Direitos Humanos em seu relatório mais recente.
O Ministério do Interior reconhece que as prisões não são mais adequadas para o nível atual de criminalidade.
Em 25 de novembro, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos reiterou sua preocupação com a persistente violência dentro das prisões e instou o Estado a adotar medidas imediatas para garantir o direito à vida e à integridade dos presos.
