Caos na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro.A operação da polícia contra o Comando Vermelho (CV) no Complexo da Penha-Alemão resultou no colapso do transporte público do Rio de Janeiro.
Para piorar, o Rio Ônibus informou que, pela primeira vez na história,… pic.twitter.com/NrW9A7fRJl
— Gabriel Ferrigno | Geopolítica (@bielferrigno) October 28, 2025
O Rio de Janeiro viveu uma terça-feira (28) de caos e medo durante a megaoperação das polícias Civil e Militar nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte. A ação, que deixou mais de 60 mortos, transformou a cidade em um cenário de guerra e paralisou a rotina de milhares de pessoas.
Desde as primeiras horas do dia, moradores relatavam tiroteios intensos, explosões e barricadas em chamas. Em diversas regiões, criminosos reagiram à operação bloqueando ruas com ônibus, caçambas e veículos incendiados, o que interrompeu o transporte público e isolou bairros inteiros.
A mobilidade urbana entrou em colapso. Linhas de ônibus foram suspensas, trens e metrô ficaram lotados e o trânsito travou em vias como a Avenida Brasil, Linha Vermelha e Linha Amarela. A empresa Rio Ônibus chegou a recomendar que veículos retornassem às garagens, algo inédito na cidade.
Sem opções de deslocamento, milhares de cariocas precisaram caminhar quilômetros para chegar em casa. Corridas por aplicativo ficaram escassas e chegaram a custar até R$100, dez vezes o valor habitual.  
O Centro de Operações da Prefeitura declarou Estágio 2 de atenção, diante dos bloqueios e da insegurança em várias regiões. Postagens nas redes sociais mostravam cenas de desespero, correria e moradores pedindo socorro em meio a tiroteios.
A megaoperação das polícias Civil e Militar nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou ao menos 64 mortos — entre eles quatro policiais, incluindo um delegado — e nove agentes feridos, nesta terça-feira (28). Com 2.500 policiais mobilizados para cumprir 100 mandados de prisão, a ação é considerada a mais letal da história do Rio. 

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