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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu pela liberdade provisória do homem preso acusado de ameaça detonar explosivos na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). O caso ocorreu neste sábado (30) a poucos dias do início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão é da juíza Nádia Vieira de Mello Ladosky, da 5ª Vara Criminal de Brasília. Na sentença, a magistrada determina que o homem, identificado como Daniel Mourão, está proibido de frequentar o local.
Mourão tem 44 anos, é terceiro-sargento reformado do Exército e deverá cumprir medidas cautelares, incluindo a proibição de deixar a capital federal e de mudar de endereço sem prévia comunicação à Justiça.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada às 5h15 deste sábado (30) para atender uma ocorrência envolvendo um homem, aparentemente em surto, que ameaçava detonar os supostos explosivos que carregava em sua mochila.
Segundo a corporação, o suspeito, identificado como Daniel Mourão, apresentava “estado de agitação e dizia portar os artefatos em uma mochila”.
Diante da ameaça, os militares acionaram os protocolos das Operações Gerente e Petardo, que incluem o suporte do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Por volta das 6h45, após ação do Grupo de intervenção tática do Bope o suspeito foi preso.
Imediatamente, uma equipe do Esquadrão Antibombas realizou a varredura e a inspeção dos pertences do suspeito. Segundo a corporação, se tratava de uma ameaça falsa, não tendo sido encontrado nenhum artefato explosivo ou arma.
O homem foi atendido no local pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e, em seguida, conduzido à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião por apresentar sinais de distúrbios psiquiátricos.