O município de Américo Brasiliense, no interior de São Paulo, enfrenta um surto de doença diarreica aguda que já contabiliza 2.111 casos e uma morte, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). O aumento expressivo de ocorrências foi registrado entre outubro e novembro, em uma cidade com cerca de 33 mil habitantes.

Avaliações da Vigilância Sanitária Municipal feitas em outubro apontaram a presença de coliformes totais na água distribuída à população. Uma amostra coletada em 21 de outubro também indicou contaminação por Escherichia coli, bactéria associada a infecções gastrointestinais e quadros de diarreia.

As investigações sugerem alterações na potabilidade da água da rede pública, com falhas na desinfecção pelo uso de cloro. A partir do comunicado da vigilância epidemiológica de 24 de outubro, o município passou a adotar ações imediatas para orientar os moradores e conter a disseminação da doença.

A imagem registrada no local mostra água acumulada e indícios de vazamento próximo a uma tampa de bueiro, o que reforça preocupações sobre a qualidade da água e possíveis fontes de contaminação — sem identificação de pessoas específicas, apenas o contexto urbano.

Para garantir o consumo seguro de água enquanto a situação não é totalmente normalizada, o governo estadual enviou 6.000 frascos de hipoclorito de sódio a 2,5% para desinfecção doméstica. A recomendação é que os moradores utilizem o produto para higienizar a água antes do consumo e reforcem medidas de higiene pessoal e limpeza.

A SES orientou ainda que a prefeitura intensifique ações educativas e incentive a procura por atendimento médico diante de sintomas como diarreia, náusea, vômito, febre e dores abdominais.

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença diarreica aguda abrange um conjunto de infecções gastrointestinais que provocam a ocorrência de três ou mais episódios de diarreia em 24 horas. O quadro pode incluir diminuição da consistência das fezes, aumento do número de evacuações, além de sintomas associados.

Casos graves, especialmente em crianças, idosos e pessoas com comorbidades, podem levar à desidratação severa e necessitam de acompanhamento imediato.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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