A SIMARSUL veio esta sexta-feira esclarecer a sua posição após a interdição a banhos na Praia do Ouro, em Sesimbra, decretada devido a análises que revelaram valores de Escherichia coli acima dos limites legais.
Responsável pela gestão do sistema de tratamento de águas residuais do concelho desde 2004, a empresa sublinha que o seu desempenho tem sido reconhecido com a atribuição sucessiva de Bandeiras Azuis e Bandeiras de Qualidade de Ouro, resultado da classificação “Excelente” da água nas zonas balneares.
Segundo a SIMARSUL, foram detetadas afluências indevidas à rede de drenagem municipal, contendo grandes quantidades de restos e escamas de peixe, situação que considera alheia à sua responsabilidade. Estas descargas terão provocado duas anomalias pontuais na ETAR de Sesimbra, entretanto resolvidas e comunicadas de imediato à Agência Portuguesa do Ambiente e à autarquia.
A empresa esclarece que trata a água residual recebida das redes municipais e a devolve ao mar mediante um emissário submarino afastado da costa, cumprindo as normas legais e ambientais. Sublinha ainda que, pela distância e pelo intervalo de tempo entre as ocorrências e as análises, é pouco provável uma ligação direta entre o funcionamento da ETAR e os resultados não conformes.
Ainda assim, a SIMARSUL anunciou que vai pedir uma reunião ao Município de Sesimbra para discutir medidas preventivas contra futuras descargas ilegais. Reforça também a sua disponibilidade para colaborar com as entidades competentes e o compromisso com a proteção ambiental e a saúde pública.
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