Sepang, Malásia – Foi um dia para esquecer para Miguel Oliveira, que viveu uma FP2 desastrosa no Grande Prémio da Malásia, terminando em 18.º lugar, a mais de um segundo do ritmo no Circuito Internacional de Sepang.
Enquanto Oliveira lutava para encontrar aderência e ritmo na sua Prima Pramac Yamaha, o contraste dentro da estrutura da marca japonesa não podia ser mais evidente — todos os três colegas de marca terminaram o dia entre os 10 primeiros, garantindo acesso direto à Q2.
Os problemas de Oliveira continuam
Apesar de alguns sinais promissores na sessão da manhã, o desempenho de Oliveira à tarde rapidamente se desmoronou. O piloto português nunca pareceu confortável com a moto, enfrentando problemas de afinação e falta de estabilidade traseira ao longo de toda a FP2.
A diferença — mais de um segundo para o líder da sessão — deixa Oliveira sob pressão à entrada para a Q1 de sábado, onde precisará de uma volta quase perfeita para lutar por um lugar na qualificação final.
Fortunas mistas para a Yamaha
Enquanto Oliveira enfrentava dificuldades, os restantes pilotos da Yamaha — tanto os oficiais como os satélite — mostraram-se consistentes e rápidos, tirando pleno proveito das curvas rápidas e fluídas de Sepang.
O forte ritmo dos companheiros garantiu à Yamaha uma presença dominante na Q2, deixando Oliveira como o único piloto da M1 fora do top 10 — um dado doloroso para o experiente piloto português.
O caminho a seguir
Com a Q1 marcada para sábado, o foco de Oliveira estará em recuperar confiança e tirar mais partido do pneu traseiro macio — um ponto fraco que tem persistido nas últimas corridas.
Se conseguir encontrar alguns décimos cruciais, a recuperação rumo à Q2 ainda é possível. Mas num dia em que todas as outras Yamaha se mostraram afiadas, a sexta-feira de Miguel Oliveira em Sepang terminou com frustração em vez de esperança.
No sábado, o piloto português terá de lutar com tudo para dar a volta ao fim de semana.
