A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS), rebateu, em nota, o prefeito eleito, Abilio Brunini (PL), que denunciou a falta de insumos, de médicos e a superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), da Capital, durante rondas realizadas no final de semana. Ele assume o comando da cidade nesta quarta-feira (1º de janeiro).
Um dos itens citados por Abilio, foi o soro fisiológico. Segundo a Prefeitura, de fato, houve a ausência do insumo, porém, devido à alta demanda, pontuando que foram realizados quase 2 mil atendimentos durante o final de semana, mas que as unidades serão reabastecidas ainda nesta segunda-feira (30).
“É importante ressaltar que a falta de soro fisiológico, um dos itens mencionados, foi ocasionada pela alta demanda de atendimentos registrados no final de semana, que alcançaram a marca de quase 2 mil atendimentos nas UPAs. Esse volume elevado de atendimentos acabou comprometendo o estoque de soro, mas, conforme informado pelo CDMIC (Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá), a reposição completa do soro fisiológico já está sendo realizada”, garante a pasta por meio de nota.
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Sobre à ausência de servidores para o atendimento, a secretaria justifica que na UPA Verdão 13 trabalhadores estão afastados devido à contaminação por Covid-19 – agravando ainda mais o quadro de servidores. “A UPA Verdão enfrenta uma situação mais crítica […] A Prefeitura de Cuiabá está adotando todas as medidas necessárias para suprir a ausência desses profissionais e garantir o atendimento de qualidade à população”.
O município justificou ainda que a alta demanda no período de final de ano, acarreta uma superlotação nas unidades da atenção terciária, como os hospitais, que acabam refletindo diretamente nas UPAs. Mas salientou que tem tomado as medidas adequadas para resolver “essas questões pontuais”
“A dificuldade em transferir pacientes para essas unidades hospitalares, devido à lotação, acaba fazendo com que as UPAs operem com um número de pacientes superior ao seu limite de capacidade, impactando o atendimento”, completou.
A nota não faz menção ao pedido de Abilio para uma “intervenção” do Ministério Público, Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas, para o bloqueio de contas do município para a quitação de débitos trabalhistas de servidores da Saúde.