O estado de São Paulo confirma sete casos de contaminação por metanol. E outros 15 seguem em investigação.
Até agora, foram registradas cinco mortes, sendo um caso confirmado na capital por consumo de bebida adulterada e quatro continuam em análise.
Nos últimos dias, o governo paulista interditou quatro bares e apreendeu 50 mil garrafas suspeitas.
Também abriu cinco inquéritos para investigar os crimes.
O governador Tarcísio de Freitas descartou, por ora, o envolvimento de facções criminosas.
“Tem se especulado sobre a participação do crime organizado nessa adulteração de bebida. Não há evidência nenhuma de que haja crime organizado nisso. Os inquéritos que estão abertos, e que estão chegando a pessoas que estão trabalhando com adulteração nessas destilarias clandestinas, são pessoas que não têm relação com o crime organizado e que não têm relação entre si. Então, são pessoas que fraudam rotineiramente bebidas”.
A Polícia Civil de São Paulo informou que trabalha no combate às fábricas clandestinas de bebidas adulteradas; e no rastreio da origem das distribuidoras e dos fluxos de pagamento.
Entre as linhas de investigação, estão a hipótese de contaminação indireta, acidente no processo ou até o uso da substância para lavagem de garrafas reaproveitadas.
Mas não está descartada a atuação de quadrilhas independentes, já que, segundo o governo do Estado, nunca havia sido registrado o uso de metanol nesse tipo de adulteração.