A Rússia realizou novos ataques à cidade de Kiev, capital ucraniana, nesta segunda-feira (21). Segundo uma publicação feita pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, duas pessoas morreram e 15 ficaram feridas na explosão envolvendo drones e mísseis. Além da capital, outras áreas foram atingidas, como Kharkiv e Ivano-Frankivsk.

Saiba mais sobre os ataques

Prédios residenciais e outras estruturas civis, inclusive um jardim de infância e uma estação de metrô, ficaram incendiados e sofreram explosões. Na estação, pessoas ficaram em pânico após um drone atingir o local, provocando destruição.

420 drones e pelo menos 20 mísseis foram usados para o ataque, que começou à noite e continuou até a manhã. Bombeiros e serviços de resgate realizaram operações de emergência.

O presidente afirmou em seu perfil no X (antigo Twitter) que o país precisa de mais sistemas de defesa aérea, com cobertura em todo o território nacional e “também nossos ataques de longo alcance contra a Rússia“. Na semana passada, ele também deu este mesmo discurso. 


Estação de metrô após ataque russo em Kiev (Foto: reprodução/ OLEKSII FILIPPOV/ Getty Images Embed)

Na semana anterior

A Rússia realizou outras ofensivas ao longo da semana. No domingo (13), o sistema de defesa aérea levou uma investida russa e na quarta-feira (16), drones e mísseis atingiram áreas isoladas da Ucrânia, deixando duas pessoas mortas.

A estrutura elétrica das cidades têm sido um alvo constante, assim como o fornecimento de água, na mesma quarta-feira, 400 drones atingiram quatro regiões da Ucrânia e rompeu o acesso à energia de civis.

Em Kharkiv, cidade também atacada nesta segunda-feira (21), um ataque de drones que durou 20 minutos, deixou três pessoas feridas e provocou 17 explosões no total.


Pronunciamento de Volodymyr Zelenskyy após ataques (Vídeo: Reprodução/X/@ZelenskyyUa)

Ataques da Ucrânia

Nesta segunda-feira (21), Kiev lançou drones contra a Rússia, o que provocou cancelamento de voos no país. Em Sheremetyevo, maior aeroporto russo, cerca de 1700 voos foram cancelados e passageiros tiveram de enfrentar filas, além de dormir em bancos e no chão.

Em outros aeroportos, pessoas tiveram de aguardar a liberação de tráfego aéreo. Segundo o Ministério da Defesa, 117 drones foram abatidos.



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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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