Em todo o mundo, milhões de pessoas são afetadas por doenças transmitidas por alimentos a cada ano. Essas condições frequentemente resultam de práticas inadequadas na cozinha e podem levar a infecções graves, com sintomas como vômito e diarreia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta que casos de contaminação alimentar são uma preocupação global, afetando 600 milhões de pessoas anualmente. No período de 2000 a 2018, foram registrados mais de 247 mil casos de doenças alimentares no Brasil, resultando em 195 mortes.
Os perigos dos erros na cozinha
As cozinhas residenciais são frequentemente o foco das doenças alimentares. Erros na manipulação de alimentos em casa podem rapidamente se transformar em ameaças para a saúde, principalmente para grupos vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.
Um dos principais erros cometidos em cozinhas é o hábito de lavar frango cru na pia. Tal prática facilita a disseminação de bactérias, atingindo superfícies e utensílios próximos.
Além disso, a higienização inadequada de verduras contribui para a contaminação. Outro erro comum é o consumo de carnes mal cozidas, especialmente a de porco, aumentando o risco de contaminação por bactérias como a Escherichia coli e salmonela.
A manipulação inadequada das tábuas de corte também é um problema, pois o uso do mesmo utensílio para cortar carne crua e vegetais favorece a contaminação cruzada.
Estratégias para prevenção
Para reduzir os riscos de infecções, práticas simples de higiene são fundamentais. Cozinhar bem as carnes elimina a necessidade de lavagem prévia, que pode disseminar patógenos.
É essencial manter uma rotina de higienização das mãos e separar tábuas de corte para carnes e legumes. Lavar frutas e verduras com água corrente é um passo fundamental e muitas vezes negligenciado. Além disso, conservar alimentos a temperaturas adequadas inibe o crescimento bacteriano.
A atenção à higiene e ao armazenamento correto de alimentos é vital para prevenir doenças transmitidas por alimentos. Mantendo rigor nas práticas de higiene alimentar, é possível minimizar significativamente a ocorrência de doenças alimentares.