Nem toda dor faz barulho. Algumas se escondem atrás de sorrisos educados, rotinas impecáveis e fotos que parecem felizes demais para serem questionadas.
Vivemos um tempo em que tudo precisa parecer leve, resolvido e bonito. Nas redes, a vida segue editada; fora delas, muita gente segue sobrevivendo em silêncio. Há quem trabalhe, cuide, sorria — e ainda assim carregue um cansaço profundo que ninguém percebe.
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A dor social de hoje nem sempre está ligada à falta material. Ela mora também na solidão emocional, no esgotamento, na sensação constante de não dar conta. Pessoas que seguem funcionando, mesmo quando estão por dentro em frangalhos. E quanto mais fortes parecem, menos acolhidas costumam ser.
Existe uma cobrança silenciosa para estar bem, produzir, agradecer, seguir. Mas pouco se fala sobre o peso de sustentar tudo isso sem pausa, sem escuta, sem espaço para falhar. A vulnerabilidade virou quase um tabu — e, com isso, muitos aprendem a sofrer em silêncio.
Talvez o maior gesto social que possamos fazer hoje seja simples: olhar com mais atenção. Perguntar com interesse real. Oferecer presença sem julgamento. Porque nem toda dor pede solução — algumas só precisam ser vistas.
Box – Pra refletir
✨ Nem todo sorriso é sinônimo de felicidade.
✨ Acolher também é um ato social.
✨ Gentileza não é pequena quando alcança quem está cansado de ser forte.
FONTE/CRÉDITOS: Redes
O texto acima expressa a visão de quem o escreveu, não necessariamente a de nosso portal.

