Durante uma visita ao Tajiquistão, Putin disse que o Exército russo detetou três drones ucranianos a cruzar a fronteira no dia do acidente e lançou dois mísseis antiaéreos que “seguiram os veículos aéreos não tripulados” e “explodiram perto do avião”, sem o atingir diretamente.
O chefe de Estado russo indicou que “não foram as munições a causar o acidente”, mas sim “os próprios restos dos mísseis”, que detonaram a poucos metros da aeronave.
Putin referiu-se ao caso durante um encontro em Duchambé com o Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, a quem apresentou desculpas e condolências pelas vítimas.
“É necessário fornecer um relato objetivo de tudo o que aconteceu para determinar a verdadeira causa do acidente”, afirmou o líder russo, citado pela agência de notícias russa TASS.
Apesar de admitir a proximidade das explosões, Putin insistiu que a “responsabilidade final” pelo sucedido recai sobre a presença de drones ucranianos na região.
O Presidente russo garantiu que Moscovo está a participar na investigação e assegurou que o Governo “fará tudo o que for necessário em termos de indemnizações” às famílias das vítimas.
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