por gustavo pimenta project cars #623 antes de explicar por que alguem aparentemente normal decide preparar um hatch frances para subir morro cronometrado — incluindo dois estagios de rali na graciosa e incontaveis sessoes de track day e time attack — e melhor contar como tudo começou a minha historia com a subida de montanha e os track days começou ha cerca de cinco anos em monte alegre do sul quase ao mesmo tempo que surgiam os primeiros eventos no haras tuiuti e no ecpa de la para ca foram 18 participaçoes em subidas de montanha dois campeonatos paulistas do hill climb brazil e uma temporada no paulista de time attack — na categoria turbo dianteira a dinamica da subida de montanha e unica e diferente do time attack ou do track day tradicional onde voce pode repetir voltas estudar cada curva e acertar freada por freada no hill climb nao tem isso nao da para decorar a pista — o cenario muda a cada minuto o clima vira do nada e o piloto precisa reagir com precisao confiança e nenhum espaço para erro e se quiser competir de verdade precisa de um carro a altura no meu caso o carro escolhido e um citroen ds3 thp 1 6 sim frances e sim feito para muito mais do que parecia no papel o motivo a receita thp feita em parceria com a bmw sempre me chamou atençao — especialmente depois do que o carro mostrou no wrc a base era boa faltava explorar o potencial hoje o carro esta em stage 3 com gerenciamento p9 pixel e um turbocompressor plug and play da americana jmtc modelo 40×42 a caixa quente do turbo tem um desenho peculiar que ajuda o sistema a encher mais cedo — exatamente o tipo de comportamento que voce quer em subidas de montanha para segurar as temperaturas o carro recebeu intercooler sob medida charge pipes e sistema de arrefecimento desenvolvidos com a hell motorsport ja pensando nos dois cenarios pista e serra toda a parte de manutençao e acerto e feita na motorfast em sao paulo como reforço extra para o resfriamento o ds3 tambem recebeu um radiador de oleo e um sistema de injeçao de agua com metanol wmi injetado diretamente na tbi o objetivo e um so baixar temperatura — especialmente nas puxadas mais longas e ingremes das provas de montanha na suspensao o desafio era encontrar algo que funcionasse bem tanto em pista quanto na estrada da vida real a escolha acabou sendo um conjunto coilover da d2 racing com edfc — o electronic damping force controller que permite ajustar a rigidez dos amortecedores direto do cockpit e talvez o upgrade mais legal do projeto com ele consigo fazer o ajuste ideal para cada pista ou ate dividir o acerto da mesma prova na serra do rio do rastro por exemplo uso uma configuraçao mais firme e rapida para o trecho de asfalto e uma mais macia para a parte de concreto que costuma estar umida irregular e cheia de ondulaçoes a diferença que isso faz na tocada e absurda agora o projeto @ds3sleeper entra numa nova fase uma pegada mais club sport isso significa alivio de peso instalaçao de roll cage e mais foco na segurança do piloto mas calma isso nao quer dizer que o carro vai virar um brinquedo de reboque ou full pista a graça de tudo isso — de correr preparar competir — esta tambem na estrada e sair de sao paulo rodar 900 km ate o evento fazer a subida com sorriso no rosto e o ar condicionado no maximo porque e isso que esse projeto representa um carro que faz tudo do jeito certo no seu tempo e que ainda sobe montanha como se tivesse nascido para isso a proxima parada agora e a subida de montanha de grao para que esta chegando a segunda ediçao e vai se consolidando no cenario de hillclimb brasileiro vai ser a 20ª subida do carro — e so mais uma das varias outras que ainda estao por vir
Por Gustavo Pimenta, Project Cars #623
Antes de explicar por que alguém aparentemente normal decide preparar um hatch francês para subir morro cronometrado — incluindo dois estágios de rali na Graciosa e incontáveis sessões de track day e time attack — é melhor contar como tudo começou.
A minha história com a Subida de Montanha e os track days começou há cerca de cinco anos, em Monte Alegre do Sul, quase ao mesmo tempo que surgiam os primeiros eventos no Haras Tuiuti e no ECPA. De lá para cá, foram 18 participações em subidas de montanha, dois Campeonatos Paulistas do Hill Climb Brazil e uma temporada no Paulista de Time Attack — na categoria Turbo Dianteira.

A dinâmica da Subida de Montanha é única. É diferente do time attack ou do track day tradicional, onde você pode repetir voltas, estudar cada curva e acertar freada por freada. No hill climb, não tem isso. Não dá para decorar a pista — o cenário muda a cada minuto, o clima vira do nada, e o piloto precisa reagir com precisão, confiança e nenhum espaço para erro. E se quiser competir de verdade, precisa de um carro à altura.
No meu caso, o carro escolhido é um Citroën DS3 THP 1.6. Sim, francês. E sim, feito para muito mais do que parecia no papel. O motivo? A receita THP, feita em parceria com a BMW, sempre me chamou atenção — especialmente depois do que o carro mostrou no WRC. A base era boa. Faltava explorar o potencial.

Hoje, o carro está em Stage 3, com gerenciamento P9 (Pixel) e um turbocompressor plug-and-play da americana JMTC, modelo 40×42. A caixa quente do turbo tem um desenho peculiar, que ajuda o sistema a encher mais cedo — exatamente o tipo de comportamento que você quer em subidas de montanha. Para segurar as temperaturas, o carro recebeu intercooler sob medida, charge pipes e sistema de arrefecimento desenvolvidos com a Hell Motorsport, já pensando nos dois cenários: pista e serra. Toda a parte de manutenção e acerto é feita na Motorfast, em São Paulo.

Como reforço extra para o resfriamento, o DS3 também recebeu um radiador de óleo e um sistema de injeção de água com metanol (WMI), injetado diretamente na TBI. O objetivo é um só: baixar temperatura — especialmente nas puxadas mais longas e íngremes das provas de montanha.

Na suspensão, o desafio era encontrar algo que funcionasse bem tanto em pista quanto na estrada da vida real. A escolha acabou sendo um conjunto coilover da D2 Racing, com EDFC — o Electronic Damping Force Controller, que permite ajustar a rigidez dos amortecedores direto do cockpit. É talvez o upgrade mais legal do projeto. Com ele, consigo fazer o ajuste ideal para cada pista, ou até dividir o acerto da mesma prova: na Serra do Rio do Rastro, por exemplo, uso uma configuração mais firme e rápida para o trecho de asfalto e uma mais macia para a parte de concreto, que costuma estar úmida, irregular e cheia de ondulações. A diferença que isso faz na tocada é absurda.

Agora, o projeto (@ds3sleeper) entra numa nova fase: uma pegada mais club sport. Isso significa alívio de peso, instalação de roll cage e mais foco na segurança do piloto. Mas calma: isso não quer dizer que o carro vai virar um brinquedo de reboque ou full pista.

A graça de tudo isso — de correr, preparar, competir — está também na estrada. É sair de São Paulo, rodar 900 km até o evento, fazer a subida com sorriso no rosto e o ar-condicionado no máximo. Porque é isso que esse projeto representa: um carro que faz tudo, do jeito certo, no seu tempo. E que ainda sobe montanha como se tivesse nascido para isso.
A próxima parada agora é a Subida de Montanha de Grão-Pará, que está chegando à segunda edição e vai se consolidando no cenário de hillclimb brasileiro. Vai ser a 20ª subida do carro — e só mais uma das várias outras que ainda estão por vir.