A Polícia Civil e fiscais do Procon-SP visitaram nesta sexta-feira (17) dois estabelecimentos localizados na Zona Leste que foram denunciados por suspeita de contaminação de bebidas alcóolicas por metanol. As denúncias foram realizadas através do site do órgão defesa do consumidor.

Segundo o governo estadual, em um dos estabelecimentos foram encontradas algumas garrafas com suspeita de adulteração, sem informação do lote, que foram enviadas para análise. No outro, os fiscais encontraram apenas não-conformidades em relação ao Protocolo Não se Cale.

Na mesma data, a Civil também cumpriu sete mandados em uma operação contra suspeitos de falsificar e adulterar bebidas alcoólicas, um desdobramento da ação realizada na semana passada que desmantelou uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo. Na ocasião, uma mulher apontada como responsável pela fábrica clandestina foi presa em flagrante e familiares dela são suspeitos de envolvimento no esquema.

Nesta semana, equipes de fiscalização do Procon-SP na capital, no interior e no litoral vistoriaram 31 estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas. Apenas um foi identificado irregularidades.

Até esta sexta, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou um total de 369 casos descartados por intoxicação por metano. Ao todo, o estado contabiliza 38 casos confirmados e 44 em investigação.

Continua após a publicidade

Orientações para os consumidores ao comprar bebidas

1) Procure estabelecimentos conhecidos ou dos quais tenha referência;

2) Desconfie de preços muito baixos – no mínimo podem indicar alguma falha como sonegação e adulteração, por exemplo;

3) Observe a apresentação das embalagens e o aspecto do produto: lacre ou tampa tortos ou “diferentes”, rótulo desalinhado ou desgastado, erros de ortografia ou logos com “variações”, ausência de informações como CNPJ, endereço do fabricante ou distribuidor, número do lote, e outra imperfeição perceptível.

Continua após a publicidade

4) Ao notar alguma diferença, não fazer testes caseiros como cheirar, provar ou tentar queimar a bebida. Essas práticas não são seguras nem conclusivas.

5) Fique atento a sintomas pós-consumo: visão turva, dor de cabeça intensa, náusea, tontura ou rebaixamento do nível de consciência, isso pode indicar intoxicação por metanol ou por bebida adulterada.

6) Busque atendimento médico imediato: se houver qualquer sintoma suspeito, o consumidor deve procurar urgência médica sem demora.

Continua após a publicidade

7) Comunique as autoridades competentes: Disque-Intoxicação (0800 722 6001, da Anvisa) para orientação clínica/tóxica; Vigilância Sanitária local (municipal ou estadual); Polícia (civil); Procon (órgão de defesa do consumidor); quando aplicável, outros órgãos relacionados (Ministério da Agricultura, etc.).

8) Exija sempre a nota fiscal ou comprovação de origem: documento precisa ter todas as informações de identificação do fornecedor e da compra, isso ajuda na rastreabilidade do produto e é uma garantia para o consumidor em eventual reclamação.

Compartilhe essa matéria via:

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *