A garantia foi dada ao JN por Manuel Sequeira, presidente da autarquia, que justifica a deslocação de 70 pessoas a unidades de saúde de Leiria e de Alcobaça, nos últimos três dias, devido a problemas gastrointestinais, por “potencialmente ter sido expostas à contaminação”, com o facto de “as bactérias estarem a incubar”.
“No momento em que a praia foi interditada [à hora de almoço de sexta-feira], a água já estava em boas condições, tal como os técnicos da autarquia nos tinham dito”, assegura Manuel Sequeira. Contudo, quando teve conhecimento que havia crianças a serem assistidas em unidades de saúde, com “náuseas, vómitos, e diarreia”, optou por fechar a zona balnear.
Em comunicado, o município informa que os resultados das análises à água, colhidas na sexta-feira, por técnicos dos serviços de saúde pública da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria, e a visita ao local da contaminação, no final da tarde deste sábado, permitiu “constatar que a água do mar se encontra atualmente límpida e transparente, sem sinais de constituintes orgânicos macroscópicos”.
A descarga de esgotos para o mar foi detetada no domingo passado, tendo sido reportada por várias pessoas nas redes sociais, mas a praia só foi interdita após cinco dias, quando o autarca regressou ao país.