Uma equipe de pesquisadores iniciou os estudos da estrela TRAPPIST-1, cujas erupções frequentes podem ajudar na busca por planetas habitáveis. Essa é uma anã vermelha ultragelada, que fica a 40 anos-luz de nós, na constelação de Aquário.
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Com ela, estão sete planetas do tamanho do nosso. Três deles estão na conhecida como “zona habitável”, que pode contar com água líquida. Segundo o Space.com, a TRAPPIST-1 é bastante ativa, com cerca de seis erupções causadas por rajadas de energia por dia.
A equipe pesquisou e rastreou seis erupções estelares observadas entre 2022 e 2023 pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST). Elas aparecem como um grande clarão que os sensores infravermelhos do Webb conseguem identificar, revelando a quantidade de calor liberada por ela quando há uma explosão.
Com base nesses dados e simulações computacionais, o grupo reconstruiu processos físicos que impulsionam cada erupção, permite estimar as propriedades dos feixes de elétrons responsáveis pelas explosões estelares.
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“Se pudermos simular esses eventos usando um modelo computacional, podemos fazer engenharia reversa de como uma erupção solar pode influenciar o ambiente de radiação ao redor de cada um desses planetas”, explicou Ward Howard, autor principal do estudo, em comunicado.
