A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, nessa quinta-feira (13/11), a abertura de uma comissão de sindicância para apurar se uma possível falha de conduta ou uma eventual alteração no lote de anestésico podem ter causado a morte da chimpanzé Kelly e da leoa-branca Pretória, no Zoológico da capital, ambas ocorridas durante procedimentos que exigiam anestesia. A Fundação Ezequiel Dias (Funed) já foi acionada pela administração municipal para recolher o lote do medicamento.

Uma portaria instituindo a comissão de sindicância, formada por servidores da prefeitura, será publicada no Diário Oficial do Município (DOM) desta sexta-feira (14). O grupo será responsável por analisar documentos técnicos e os procedimentos realizados nos tratamentos dos animais, “a fim de verificar se houve falhas nas condutas adotadas”, segundo o Executivo.

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A chimpanzé Kelly passava por intervenção por uma complicação no útero, e a leoa-branca Pretória, por um tratamento de canal. A investigação quer identificar, ainda, se houve possíveis alterações, contaminações ou outras irregularidades nos anestésicos usados nos procedimentos veterinários que possam ter contribuído para os óbitos. 

“O conjunto dessas ações tem como objetivo avaliar a adequação dos protocolos de bem-estar e segurança animal adotados no Zoológico de Belo Horizonte, de forma transparente e ética. Em seus 66 anos de existência, o Zoológico tem como premissa garantir, por meio das melhores práticas de manejo e bem-estar animal, a conservação de espécies brasileiras, principalmente aquelas ameaçadas de extinção”, afirmou a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB). 

O prazo para conclusão dos trabalhos é de 30 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período, caso necessário.

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A reportagem demandou a Funed sobre o controle de qualidade dos anestésicos e aguarda retorno. 

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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