Uma explosão em uma mesquita no Paquistão, possivelmente um atentado suicida, matou seis pessoas e feriu outras 20.
Lucrécia Ciotti
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Um suposto ataque suicida em uma mesquita no noroeste de Paquistão matou pelo menos seis pessoas, incluindo um importante estudioso religioso, e feriu pelo menos 20, segundo as autoridades. O ataque, que ocorreu no seminário Darul Uloom Haqqania em Akora Khattak, ocorreu logo após as orações de sexta-feira e parece ter como alvo Hamid-ul-Haq, líder do partido JUI-S, que foi morto emesplosione.
Paquistão, explosão em escola corânica: seis mortos
O chefe da polícia provincial Zulfiqar Hameed confirmou à mídia que o ataque foi realizado por um atacante suicídio, acrescentando que pelo menos três policiais ficaram feridos no ataque. Autoridades do governo condenaram o incidente e expressaram suas condolências às famílias das vítimas.
“Tais atos covardes e hediondos de terrorismo não pode diminuir a nossa determinação contra o terrorismo”, disse o primeiro-ministro Shehbaz Sharif.
A explosão ocorreu no lotado salão de orações da madrassa Darul Uloom Haqqania, em Akora Khattak, província de Khyber Pakhtunkhwa. Fundada em 1947, Darul Uloom Haqqania, um seminário em Deoband, já foi dirigido por Sami-ul-Haq, o pai de Hamid-ul-Haq, conhecido como o “pai do Talibã”. Sami-ul-Haq foi morto em um ataque de faca em Rawalpindi em 2018.
Paquistão, explosão em escola corânica: nenhuma reivindicação
Embora nenhum grupo tenha ainda reivindicado a responsabilidade pelo ataque à mesquita, O ISKP foi responsável por inúmeros ataques no Paquistão, visando civis e forças de segurança.
Nos últimos anos, o número de ataques aumentou significativamente, com a maioria deles reivindicada pelo Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), que compartilha ideologicamente as posições do Talibã afegão. No ano passado, mais de 1.500 pessoas morreram por causa dessas doenças ataques no país.