Especialistas da Organização Mundial da Saúde confirmaram, mais uma vez, que não existe relação causal entre vacinas e transtornos do espectro autista. O repórter Gabriel Correa tem as informações da divulgação feita nesta sexta-feira. Boa tarde, Gabriel!![]()
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A divulgação, feita nesta sexta-feira, 12, vem renovar as evidências científicas colhidas em vários países contra teorias desacreditadas que tentam ligar a imunização ao autismo.
O Comitê Consultivo Global da Organização Mundial da Saúde (OMS) examinou 31 estudos sobre o tema publicados nos últimos 15 anos.
A análise abrangeu tanto as vacinas em geral quanto aquelas que contêm tiomersal, um conservante usado para evitar a contaminação em frascos.
Os especialistas também analisaram imunizantes com quantidades pequenas de sais de alumínio, que ajudam o corpo a criar uma resposta imunológica mais forte.
A avaliação da Organização Mundial da Saúde (OMS) também se baseou em um amplo estudo nacional, na Dinamarca, que acompanhou crianças nascidas entre 1997 e 2018.
O grupo reafirmou as conclusões anteriores de que as vacinas não causam autismo.
Segundo o Instituto Butantã, uma das origens da informação mentirosa de que vacinas estariam ligadas ao autismo é uma publicação dos anos 1990, que usou dados falsos. O autor tinha interesses financeiros envolvidos e a informação já foi amplamente desmentida pela comunidade científica internacional.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu para que os governos garantam políticas de vacinação fundamentadas na ciência.
Nos últimos 50 anos, a Organização estima que as vacinas salvaram pelo menos 154 milhões de vidas.
