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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) prepara sua chegada à COP 30, em Belém, com o intuito de ser a principal provedora de lastro técnico para a agenda climática brasileira. Reeleito para novo mandato a partir de janeiro, o presidente Mário William Esper conduz uma fase de consolidação do papel da entidade na sustentabilidade, descarbonização e certificação ESG.
Poucos dias antes, em Ruanda, o diretor-geral da entidade, Ricardo Fragoso, foi reconduzido ao Conselho da Organização Internacional de Normalização (ISO), garantindo ao Brasil a presença contínua nas decisões globais sobre padrões técnicos e climáticos.
“O Brasil tem condições de liderança a transição para uma economia de baixo carbono com base em estatísticas confiáveis e padrões reconhecidos internacionalmente. É isso que a ABNT oferece: o último técnico da COP 30”, destaca Esper.
Entre as iniciativas com impacto direto na transição ecológica estão a acreditação da ABNT pelo Inmetro, tornando-o o primeiro organismo nacional habilitado a verificar e validar projetos para crédito de carbono e gases de efeito estufa, e a Prática Recomendada 2030, que estrutura o Programa de Certificação ESG.
Em parceria com o Sebrae, o modelo está sendo adaptado para micro e pequenas empresas, ampliando o alcance das práticas de sustentabilidade e governança.
Outros avanços incluem a Prática Recomendada 1025, que define competências de segurança para manutenção de veículos elétricos e híbridos, e a aplicação pioneira no Brasil da ISO 37125, que mede indicadores de sustentabilidade em cidades.