O Brasil passa neste momento por nova polémica com a adulteração de bebidas alcoólicas com metanol. Os primeiros casos ocorreram no final de agosto, sendo que nas últimas semanas voltaram a surgir, sobretudo em São Paulo.

O que aconteceu?

No final de setembro, a contaminação veio a público, quando médicos em São Paulo revelaram que vários pacientes surgiram nas urgências com sintomas de intoxicação por metanol.

As vítimas haviam consumido bebidas alcoólicas em bares e festas, o que levantou suspeitas de garrafas adulteradas.

Quantas mortes até ao momento?

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou neste sábado a segunda morte por intoxicação por metanol. O governo paulista informou ainda que investiga outras sete mortes suspeitas pela mesma causa: quatro na capital, duas em São Bernardo do Campo e uma em Cajuru.

Há ainda, por todo o Brasil, um total de 127 suspeitas destes casos.

O que acontece no corpo após beber metanol?

Nas primeiras horas, a intoxicação pode ser confundida com uma ressaca comum, com náuseas, tonturas e dores de cabeça. Depois o fígado transforma o metanol em substâncias tóxicas, que atacam principalmente os olhos e o sistema nervoso.

Depois de 12 horas, surgem sintomas mais graves, como visão turva e respiração acelerada. Pode haver risco de cegueira irreversível, falência de órgãos e morte. O tratamento imediato é fundamental.

Existem antídotos para o metanol?

Sim. O medicamento bloqueia a transformação do metanol em metabólicos tóxicos e aumenta as possibilidades de sobrevivência sem sequelas.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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