Durante entrevista concedida ao Jornal da Fan nesta segunda-feira, 20, o idealizador do Pré-Caju e Diretor-Presidente da empresa sergipana de turismo, Fabiano Oliveira, destacou o carater caráter democrático do evento, que permanece acessível ao público, indo contra a tendência de outras micaretas.
“As micaretas ficaram privadas totalmente; a pipoca não tem o direito de participar gratuitamente, o vendedor ambulante não tem acesso ao evento, os estacionamentos são completamente privados (…). E eu fui muito resistente: se fosse para ser assim, nós não iríamos fazer”, comentou.
Na ocasião, Fabiano Oliveira também destacou que, apesar de ser um evento privado, o Pré-Caju faz parte do turismo e da cultura sergipana.
“É uma marca registrada, mas é um evento de domínio público, imaterial e cultural. Está no calendário do turismo, do Ministério do Turismo, do Governo Federal, da Embratur e do município. O evento permanece aberto no Estado de Sergipe, com 400 mil pessoas podendo participar gratuitamente por dia, dados da Polícia Militar”, explicou.
Além disso, diante da alta no número de contaminações de bebidas alcoólicas por metanol, o empresário destacou que todas os destilados comercializados durante os eventos são fiscalizadas e possuem procedência, sendo compradas diretamente do fornecedor representante das bebidas.
“Nós tivemos a reunião com a delegada doutora Georlize, e a fiscalização vai estar permanente durante todos os eventos, não somente durante o Pré-Caju, porque nós temos quatro ensaios do Pré-Caju”, destacou.