O estudo dos vestígios deixados por uma estrela após a sua explosão inspirou a avaliação de dados pelo Observatório de Raios X Chandra da Nasa, nos Estados Unidos, do sistema GRO J1655-40. A análise buscou reconstruir as características que precederam a supernova.

O sistema possuía originalmente duas estrelas, e a maior queimou todo o seu combustível nuclear e explodiu. Os detritos, de acordo com a agência espacial, choveram sobre a estrela companheira de órbita.

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Atualmente, após o resto da estrela explodida no GRO J1655-40 entrar em colapso sobre si mesmo, um buraco negro se formou, atingindo “quase sete vezes a massa do Sol”. A outra estrela, com cerca de metade dessa massa, também permanece.

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Em seu informe, a Nasa esclarece que a separação entre o buraco negro e sua companheira “teria diminuído ao longo do tempo devido à energia perdida do sistema, principalmente pela produção de ondas gravitacionais”.

“Quando a separação se tornou pequena o suficiente, o buraco negro, com sua forte atração gravitacional, começou a puxar matéria de sua companheira, arrancando de volta parte do material que sua estrela-mãe explodida depositou originalmente”, explica a agência.

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A maior parte do material puxado acabou afundando no buraco negro, mas uma “pequena quantidade” caiu em um disco que orbita ao redor e foi enviada ao espaço interestelar na forma de “ventos poderosos”.

A presença do telescópio Chandra seria iniciada apenas em 2005, quando o sistema “estava particularmente brilhante em raios X”. O objeto, que detectou assinaturas de elementos individuais nos ventos do buraco negro, obteve espectros detalhados.

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Os dados do Chandra possibilitaram a reconstrução das principais características físicas da estrela, a partir de “pistas impressas na luz de raios X”. Na prática, o grupo de astrônomos comparou os espectros com modelos de computador de estrelas que explodem como supernovas.

“Com base nas quantidades de 18 elementos diferentes no vento, a estrela extinta destruída na supernova tinha cerca de 25 vezes a massa do Sol e era muito mais rica em elementos mais pesados que o hélio em comparação com o Sol”, explica a análise.

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By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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