Marcos Ribeiro de Lima, de 40 anos, ficou sem sequelas graves após o acidente Marcos Ribeiro de Lima, de 40 anos, ficou sem sequelas graves após o acidente <span data-v-524617ed>Imagem: Cedido ao UOL</span>

Método menos comum foi usado em cirurgia. Segundo Dvilevicius, em casos como o de Marcos geralmente são utilizadas placas de titânio adaptadas, presas com microparafusos do mesmo material, para fixar o osso lesionado.

No entanto, o médico explicou que não seria viável usar várias placas de titânio para reparar os fragmentos no caso do motociclista. Por isso, a equipe optou por uma técnica mais antiga, que consiste em perfurar cada fragmento e amarrá-los um a um com fio de nylon cirúrgico, tentando restabelecer, o mais próximo possível, o formato original do osso.

Com o passar dos dias, a continuação foi ficando adequada e visualmente bem próximo do que era antes do trauma. A gente não teria capacidade de fazer exatamente perfeito, mas ficou bem próximo, com o resultado estético adequado pelo tamanho da destruição e complexidade que ele tinha.
Amylcar Dvilevicius, neurocirurgião

Extensão da fratura e lesões associadas foram o que mais chamaram a atenção da equipe médica. O trauma sofrido por Marcos foi descrito por Dvilevicius como de “grande gravidade e risco para o paciente”.

O motociclista teve um bom pós-operatório e não sofreu alteração cognitiva ou déficit motor. Apesar de estar bem, Marcos precisará passar por tratamento médico em razão das fraturas na face. “Mas ele está ótimo, conversando normalmente, sem déficit nenhum. Felizmente”, ressaltou o neurocirurgião.

‘Se tivesse sem capacete teria morrido no local’, diz médico

Dvilevicius explicou que se o paciente não tivesse usado o capacete, pela violência e energia do trauma, ele muito provavelmente teria morrido. “O capacete foi fundamental para ele ficar vivo. (…) [O uso do equipamento] é um fator que, às vezes, define vida e morte, sequela e não sequela. Então, ele estar de capacete é um fator determinante para ele estar vivo hoje”, destacou.

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

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