motociclista-morre-acidente-caminhaoFoto: Eliandro Santana/ Banda B

Um motociclista, de 33 anos, morreu na hora após se envolver em um acidente com um caminhão, no início da tarde desta quarta-feira (19), na BR-116, no bairro Campo de Santana, em Curitiba. A mulher que estava na garupa, de 35 anos, sofreu ferimentos nos braços e nas pernas, mas está consciente e fora de risco.

Foto: Eliandro Santana/Banda B

O acidente aconteceu no sentido Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Segundo informações preliminares, o motociclista transportou o caminhão, mas perdeu o controle da direção e acabou derrubando a moto.

A garupa caiu para o lado da mureta e sofreu ferimentos leves. Já um motociclista caiu embaixo do caminhão e teve a cabeça atingida por uma das rodas do veículo, morrendo na hora.

Equipes de socorro da Arteris Planalto Sul, expedição responsável pelo trecho, prestaram os primeiros atendimentos até a chegada do Siate. A rodovia ficou totalmente bloqueada por cerca de 50 minutos. Depois, houve liberação parcial para motociclistas e, em seguida, para os demais veículos.

Vítima estava de mudança para nova casa

Conforme apurou a reportagem da Banda Bum motociclista havia acabado de comprar uma casa em Fazenda Rio Grande. Ela morava no Campo de Santana, nas proximidades de onde ocorreu o acidente.

O irmão do motociclista e namorado da garupa já tinha levado parte da mudança para o novo endereço e estava descarregando o caminhão quando recebeu a notícia da tragédia.

“A gente saiu de casa como sempre. Levou a mudança, colocou no caminhão e eu já estava lá descarregando as coisas quando me ligaram falando que ela tinha sofrido acidente. Até então, eu não sabia que tinha acontecido isso. Uma fatalidade. Vi o vídeo, não foi culpa do caminhoneiro nem nada. Eu também sou caminhoneiro e tenho tanto medo que isso aconteça comig, e acabou acontecendo com a minha irmã”

disse o irmão da vítima fatal e namorado da garupa, Matheus Mendes.

Matheus também contou que sua irmã sempre o alertava sobre os riscos da profissão.

“Todo dia ela conversou: ‘Matheus, toma cuidado, não vai fazer ninguém de vítima, não tenta matar ninguém e nem vai se matar’. E aconteceu isso aí. É uma fatalidade sem explicação. Ninguém espera. Fica o sentimento de culpa de ter trazido a moto e não ter deixado ela trazer, por mais que fosse habilitada. Mas aconteceu”

ressaltou, emocionado.