Geladeiras mal reguladas representam um potencial perigo para a segurança alimentar, favorecendo a proliferação de bactérias como a Listeria monocytogenes. Um estudo recente aponta que a temperatura média de geladeiras domiciliares é de 5,3°C, um pouco acima da faixa segura de 0°C a 5°C recomendada por autoridades.
Essa temperatura inadequada pode colocar em risco gestantes, idosos e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.
Oscilações térmicas em geladeiras são mais comuns do que se imagina. Alguns equipamentos registram picos de até 15°C, comparáveis a um dia quente de verão.
A ausência de sistemas precisos de controle de temperatura em muitos refrigeradores contribui para esse cenário. Sem ajustes adequados, a qualidade dos alimentos fica comprometida, aumentando o risco de contaminação.
Para mitigar esses riscos, a introdução de termômetros independentes em diferentes áreas da geladeira é uma medida eficaz. Evitar sobrecarregar o aparelho além de 75% de sua capacidade também é crucial, pois o excesso de itens pode atrapalhar a circulação de ar frio, comprometendo o armazenamento seguro dos alimentos.
Evitar contaminação cruzada é essencial. Usar utensílios separados para carnes cruas e vegetais pode prevenir a transferência de bactérias. Manter a geladeira limpa, com higienização mensal rigorosa, ajuda a eliminar resíduos que podem servir de alimento para patógenos.
Manter a geladeira na temperatura adequada e adotar práticas de higiene rigorosas são medidas essenciais para garantir a segurança alimentar. A temperatura interna deve ser monitorada constantemente, e as práticas de conservação adequadas devem ser seguidas rigorosamente.