O jogador francês Mbappé, do Real Madrid, não foi à Copa do Mundo de Clubes após ter sofrido com queixas gastrointestinais no início do torneio e ter sido hospitalizado. Após uma suspeita de apendicite, testes mostraram que o atleta foi vítima de uma intoxicação bacteriana causada por um frango. As informações são do jornal francês L’Équipe.


Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), o consumo de frango cru ou mal cozido é um risco principalmente pela possibilidade de contaminação pelas bactérias Campylobacter, Salmonella ou Clostridium perfringens.


Isso porque o cozimento elimina os germes do alimento, porém, quando ele não é feito adequadamente, alguns microrganismos podem resistir. Os CDC estimam que, todos os anos, cerca de 1 milhão de pessoas adoecem por comer frango contaminado nos EUA.


A autoridade orienta ainda algumas dicas para evitar a presença dos germes no alimento, que vão desde a compra até o preparo do frango. Em primeiro lugar, recomenda envolver a ave numa sacola descartável antes de colocá-la no carrinho do supermercado, para evitar o contato com outros itens.




Em casa, o frango deve ser armazenado na geladeira num recipiente selado ou envolvido com um plástico de modo a evitar que furos na embalagem permitam o contato com outros alimentos.


Na hora de cozinhar, é recomendado que a pessoa lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, antes e depois de manusear o frango. Já a ave não precisa ser lavada antes do preparo.


A prática, inclusive, é contraindicada pelo risco de espalhar germes que estejam no frango para outras partes da cozinha. Um estudo do departamento de Agricultura dos EUA identificou que a pia de 1 a cada 7 pessoas que lavam o frango ficava com germes após o preparo.


Ao cozinhar o frango, os CDC recomendam usar um termômetro para garantir que a temperatura interna da ave esteja a 74ºC. O processo de cozimento será suficiente para eliminar os microrganismos do frango, quando feito adequadamente.


Caso o consumo seja num restaurante, e o alimento tenha indícios de que esteja cru ou mal cozido, a autoridade recomenda não comê-lo e devolver o prato.

Veja também

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *