Uma profecia originada da história de um mangá desencadeou uma onda de cancelamento de viagens no Japão.


Foto: Samuel Regan-Asante/Unsplash




Trata-se da obra “The Future I Saw” (“O Futuro que Vi”, em português), da artista japonesa Ryo Tatsuki.


Foto: Divulgação




A história, lançada há mais de 20 anos, ganhou notoriedade após supostamente “prever” o terremoto seguido de tsunami de março de 2011, que causou milhares de mortes e o desastre nuclear de Fukushima.


Foto: Reprodução do site brasilescola.uol.com.br/japao/o-terremoto-no-japao




Em 2021, Tatsuki lançou uma versão atualizada do mangá, que indicava um novo “grande desastre” para 5 de julho de 2025, o que causou alvoroço nas redes sociais.


Foto: Reprodução/Uno Japano




A onda de boatos foi reforçada por supostos videntes e interpretações equivocadas de alertas oficiais sobre a Fossa de Nankai.


Foto: Wikimedia Commons/Peka




Segundo as autoridades japonesas, havia 80% de chance de um terremoto de grandes proporções acontecer nessa fossa dentro dos próximos 30 anos.


Foto: Divulgação/Governo do Japão




O medo gerado por essa “profecia” resultou em cancelamentos em massa de viagens para o Japão, afetando muitos turistas.


Foto: Wikimedia Commons/JKT-c




Pessoas que vinham de Hong Kong, China, Coreia do Sul, Taiwan, Tailândia e Vietnã foram as mais afetadas.


Foto: Creative Commons




Dados de agências de turismo mostram que as reservas de Hong Kong para o Japão caíram 50% no período da Páscoa e 83% para viagens entre o fim de junho e início de julho.


Foto: wikimedia commons そらみみ




A Hong Kong Airlines chegou a cancelar voos, enquanto outras companhias aéreas ofereceram remarcações para outros destinos.


Foto: Wikimedia Commons/Bruce Cowan




Em uma entrevista, o diretor da Agência Meteorológica do Japão disse que as pessoas são “influenciadas por informações sem fundamento” e classificou o ocorrido como “lamentável”.


Foto: Colton Jones/Unsplash




Já o governador de Miyagi, Yoshihiro Murai, fez questão de rechaçar os rumores: “É um problema sério quando superstições afetam o turismo.”


Foto: Reprodução




Questionada sobre o pânico gerado, a criadora do mangá afirmou que vê com “positividade” sua obra alertar as pessoas sobre desastres.


Foto: Reprodução/Instagram




Por outro lado, na mesma entrevista, ela pediu para que as pessoas sejam racionais, seguindo a ciência e as orientações oficiais.


Foto: Pexels/Christiano Sinisterra




Os mangás têm origens que remontam ao século 12, com os “rolos ilustrados”, chamados de “emaki”.


Foto: Domínio Público




O formato moderno surgiu no pós-Segunda Guerra Mundial, influenciado pelos quadrinhos ocidentais.


Foto: Miika Laaksonen/Unsplash




Osamu Tezuka, considerado o “pai dos mangás”, revolucionou o gênero com obras como “Astro Boy”, introduzindo narrativas cinematográficas e expressões dramáticas.


Foto: Autor Desconhecido/Domínio Público




Ao longo das décadas, os mangás se tornaram parte essencial da cultura japonesa, abordando temas diversos como aventura, romance, esportes, política, religião, ficção científica e cotidiano, para públicos de todas as idades.


Foto: Flickr – Bobby




A influência dos mangás extrapolou o papel impresso, alcançando o cinema, o teatro, a moda e a indústria dos animes.


Foto: Dex Ezekiel/Unsplash




Até hoje, os mangás continuam a moldar tendências e a refletir questões sociais, mantendo relevância tanto no Japão quanto no resto do mundo.


Foto: Divulgação




Diariamente o Terra traz conteúdos para você se manter informado. Acesse o site e nos siga nas redes.


Foto: Samuel Regan-Asante/Unsplash

By Daniel Wege

Consultor HAZOP Especializado em IA | 20+ Anos Transformando Riscos em Resultados | Experiência Global: PETROBRAS, SAIPEM e WALMART

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *