Localizado em Brumadinho, Minas Gerais, o Instituto Inhotim é um museu de arte contemporânea ao ar livre, reconhecido como o maior da América Latina. O sítio ocupa aproximadamente 140 hectares e abriga cerca de 4.300 espécies de plantas.
Em 2019, a cidade foi duramente afetada pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, que resultou em uma tragédia com 272 vidas perdidas. No entanto, o museu não sofreu impacto direto com o desastre.
Pesquisa e conservação no Inhotim
O Inhotim vai além de suas exposições artísticas ao também se engajar em pesquisas científicas e ações de conservação. O museu mantém um banco com mais de 500 mil sementes de 74 espécies, muitas delas nativas da Mata Atlântica e do Cerrado.
Esta iniciativa é crucial para esforços de recuperação de áreas degradadas por atividades mineradoras na região. O espaço, portanto, contribui de forma relevante para a biodiversidade em Minas Gerais.
Arte ao ar livre e interações com a natureza
O museu destaca-se por acolher obras de artistas de diversos países, promovendo uma interação única entre arte e natureza. Situado entre os biomas do Cerrado e Mata Atlântica, o Inhotim proporciona um encontro inspirador entre a criatividade humana e a ecologia.
A pesquisa em botânica, especialmente em plantas raras, é vital não apenas para a ciência, mas para reafirmar o museu como uma plataforma de inovação cultural e ambiental.
Embora o Inhotim tenha sido fechado temporariamente após a tragédia em Brumadinho, o museu se destaca como um ator potencial nos esforços de recuperação ambiental local.
