Divulgação/Forbes Itália
Acessibilidade
Uma realidade vinícola cuja história se estende por seis geraçõess, há muito empenhadas em cultivar vinhedos nas regiões ao norte da Itália como Barolo, Langhe, Roero e Nizza Monferrato, onde no final do século 18 o vinho ainda era doce e frisante, para dar estrutura e equilíbrio a garrafas de luxo.
UM Marchesi di Barolo, empresa de Barolo que souber se tornar uma referência no panorama vinícola nacional e internacional, prossegue em seu caminho seguindo o rastro da continuidade, renovando-se sem perder a identidade.
Hospitalidade e sustentabilidade são, hoje mais do que nunca, os pilares de uma filosofia que encontra plena harmonia na inter-relação geracional entre Valentina e Davide Abbona e seus pais.
“A mãe deles foi a primeira, nos anos 1990, a decidir abrir uma cantina aos visitantes para dar a degustar os vinhos da casa”, explica Valentina. “A boca a boca permitiu à empresa adquirir a adicional que nos últimos 15 anos fez esta atividade crescer. O restaurante e a cantina são complementares e importantes para criar uma fidelização adicional dos clientes, que se sentem agregados como em casa.”
O método
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A família Abbona, titular da Marchesi di Barolo
Um estilo de acolhimento pessoal nas formas e nos conteúdos, representado por uma equipe de profissionais, permite aos hóspedes descobrir e degustar os vinhos, aprecie as harmonizações com os pratos e se envolve com a necessidade do componente emocional.
“Desta forma, as cantinas da empresa não se limitam a ser um local de trabalho, mas se tornam um lugar fascinante para clientes e profissionais do setor, que descobrem a história do Barolo em um contexto muito sugestivo e cenográfico”, acrescenta Valentina.
A narrativa das Langhe e dos seus vinhos pode adequar-se às mudanças, inclusive na garrafa: “O nosso território está encarando as mudanças climáticas como oportunidade de crescimento da área. Com as técnicas, os conhecimentos e as tecnologias que a empresa utiliza na cantina, a casa soube enfrentar esta fase delicada.”
Uma mudança
Davide acrescenta que a família se move “para preservar o frescor que se traz do vinhedo. A mudança é bem enfrentada por quem se questiona e consegue inovar, vindima após vindima, graças à separação mental. O ano de 2024 traz frescor e aromas como não se sentem há ritmo. Barolo, Barbaresco e Nebbiolo poderão acompanhar a tendência da busca por vinhos mais leves. O segredo reside também na sustentabilidade representado pela certificação Sqnpi, pelo projeto sobre as abelhas, pela biodiversidade que contribui para criar um ecossistema que faz saúde aos nossos vinhedos.”
A chegada de Davide à empresa marcou uma evolução, com técnicas, conhecimentos e tecnologias usadas nos vinhedos e na cantinaque permite uma atenção ainda mais focada na valorização das específicas de cada parcela. Os vinhos, já autênticos, tornaram-se assim ainda mais representativos do território, em sintonia com a filosofia de Marchesi di Barolo.