As Forças Armadas de Israel realizaram uma série de ataques contra a Faixa de Gaza na madrugada de terça-feira (18) no horário local, correspondendo à noite de segunda-feira (17) pelo horário de Brasília. Os bombardeios, que interromperam a trégua entre as partes, resultaram em 400 mortes, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, sob controle do Hamas.
OPERAÇÃO MILITAR
Essa foi a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, estabelecido em janeiro. Israel afirmou que os bombardeios tiveram como alvo integrantes do Hamas e lideranças do grupo. As operações foram realizadas em parceria com a Agência de Segurança de Israel, responsável pela inteligência do país.
O gabinete de Benjamin Netanyahu afirmou que os ataques foram ordenados após o Hamas recusar a libertação de reféns e rejeitar propostas. Testemunhas relataram explosões ao longo da Faixa de Gaza, e médicos disseram que ao menos 200 pessoas morreram, incluindo crianças. O número de mortos subiu para 326, segundo o Hamas.
EXPLOSÕES EM VÁRIAS CIDADES
Entre as vítimas, estaria Mahmoud Abu Watfa, líder de segurança do grupo. A Reuters registrou explosões em várias cidades, enquanto a Defesa Civil de Gaza informou 35 ataques aéreos. O Hamas acusou Israel de violar o cessar-fogo e colocar os reféns em risco.
Israel impôs restrições às comunidades próximas à Faixa de Gaza, suspendendo aulas e emitindo ordens de evacuação. Palestinos foram vistos deixando o território.
Ataques menores já haviam ocorrido, incluindo um bombardeio no sábado (15) que deixou nove mortos. O cessar-fogo, iniciado em 19 de janeiro, expirou em 1º de março sem um novo acordo, levando Israel a interromper a entrada de ajuda humanitária. Negociações para a segunda fase do pacto seguem mediadas por Egito, Catar e EUA.
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