Um novo ataque do Irã contra Israel deixou ao menos 47 pessoas feridas nesta quinta-feira (19). De acordo com autoridades israelenses mísseis atingiram um hospital deixando dezenas de feridos.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores de Israel, o Hospital Soroka, em Bersheba, no sul de Israel é o principal centro médico de toda a região.
“Deliberado. Criminoso. Alvo civil. O mundo precisa se manifestar”, escreveu Sharren Haskel no X.
O primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, alertou na rede X que eles farão “os tiranos de Teerã pagar um preço alto” por este ataque.
Segundo os militares israelenses, o Irã disparou “dezenas de mísseis balísticos” que acionaram sirenes de ataque aéreo e fortes explosões em cidades como Jerusalém e Tel Aviv, ouviram jornalistas da AFP.
Repórteres da AFP notaram que as explosões, que ocorreram por volta das 7h10min (horário local), foram as mais intensas ouvidas em Jerusalém desde o início da ofensiva de Israel contra o Irã em 13 de junho.
Em Tel Aviv, as sirenes soaram pela segunda vez, aparentemente indicando uma nova onda de mísseis, enquanto os aplicativos móveis do Comando da Frente Interna emitiram alertas constantes durante toda a manhã em vários locais de Israel.
O ministro da defesa de Israel disse nesta quinta que o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, será “responsabilizado” pelo ataque.
Ele afirmou ainda que Ali Khamenei, “não pode mais existir”.
— Khamenei declara abertamente que quer destruir Israel; ele pessoalmente dá a ordem de atirar em hospitais. Ele considera a destruição do Estado de Israel um objetivo — disse a repórteres em Holon, perto de Tel Aviv — Um homem assim não pode mais existir
O ministro Israel Katz declarou que esses são “alguns dos crimes de guerra mais graves, e Khamenei será responsabilizado por suas ações”.
Ele acrescentou que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ordenou que os militares “intensificassem os ataques contra alvos estratégicos no Irã e contra a infraestrutura energética em Teerã para eliminar ameaças ao Estado de Israel e abalar o regime dos aiatolás”.