O avião da Air India sofreu um corte de combustível antes de cair na cidade de Ahmedabad, no mês passado. O desastre aéreo provocou 260 mortos e um passageiro sobreviveu.
A conclusão é de um relatório preliminar à queda do Boeing BA.N 787 Dreamliner, divulgado esta sexta-feira pelo Departamento de Investigação de Acidentes Aéreos da Índia.
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A investigação apurou que os interruptores de corte de combustível dos motores do avião passaram da posição ligado para desligado em segundos.
Nas gravações ouve-se um piloto a perguntar ao outro piloto porque é que cortou o fornecimento de combustível. “O outro piloto respondeu que não o fez”, indica o relatório citado pela agência Reuters.
“Neste ponto da investigação, não há ações recomendadas para os operadores e fabricantes de motores Boeing BA.N 787-8 e/ou GE GE.N GEnx-1B”, refere o Departamento de Investigação de Acidentes Aéreos da Índia.
O desastre com o avião da Air India, ocorrido a 12 de junho deste ano, foi o acidente aéreo mais mortal da última década.
O Boeing despenhou-se pouco depois de levantar voo, numa zona residencial próxima de Ahmedabad. Seguia para o aeroporto de London-Gatwick, no Reino Unido.
A bordo seguiam sete pessoas com passaporte português, 169 indianos, 53 britânicos e um canadiano. Entre os passageiros há 11 crianças e dois bebés.
Apenas um passageiro sobreviveu à tragédia, estava no lugar 11A junto a uma das asas.
O homem foi identificado como Vishwash Kumar Ramesh, de 40 anos, um britânico-indiano que vive em Londres e estava em Ahmedabad a visitar a família.
[em atualização]